Diário na Copa

Na Copa do Mundo, Argentina homenageia Maradona em aniversário de sua morte

Ex-jogador e ídolo do país, campeão do principal torneio do futebol em 1986, morreu há dois anos após lutar contra o abuso de drogas e álcool.


 

Ex-companheiros de Seleção Argentina de Diego Maradona se reuniram na Copa do Mundo no Catar, nesta sexta-feira (25), para homenagear o astro no segundo aniversário de sua morte. Considerado um dos maiores jogadores de futebol da história, Maradona morreu aos 60 anos em 25 de novembro de 2020, após lutar contra o abuso de drogas e álcool por anos.

 

Apesar de sua morte, Maradona continua muito presente na mente dos torcedores argentinos. Muitos ainda vestem sua camisa, cantam sobre o gol “Mão de Deus” contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986 e discutem furiosamente se as comparações com Lionel Messi são apropriadas. Na Árvore dos Sonhos da Conmebol, no centro de Doha, uma área que celebra o futebol sul-americano, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, cumprimentou ex-companheiros de Maradona, que se revezaram descrevendo sua grandeza dentro e fora do campo.

 

“Não há apenas que prestar homenagem, mas celebrar Diego”, disse Infantino. “Gostaria que houvesse no futuro um dia para celebrar Diego Armando Maradona em cada Copa do Mundo”.

 

Richard Giusti, que jogou com Maradona nas Copas de 1986 e 1990, disse que é impossível compará-lo a Messi, que com seu gol na derrota por 2 a 1 para a Arábia Saudita se tornou o primeiro argentino a marcar em quatro Copas do Mundo diferentes. “Não podemos compará-los. Não podemos dizer se um é melhor que o outro”, alegou Giusti. “Eles são diferentes. Ambos são gênios. E argentinos. Temos que aproveitar”.

 

Jorge Burruchaga, campeão mundial em 1986, disse que a Argentina não tem espaço para erros nas próximas partidas do Mundial no Catar. No sábado (26), a Argentina enfrenta o México na segunda partida pelo grupo C. “Espero que amanhã Leo (Messi) tenha o jogo que todos desejam”, afirmou ele à Reuters. “E a homenagem que estamos prestando a Diego hoje é o mínimo que podemos fazer por um gênio do futebol, por alguém que tocou tantas pessoas”.

 

Fonte: CNN Brasil

 


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