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Nos EUA para observar Colômbia, Tite fala em se reinventar na seleção

“Nesse novo momento, é um reinventar como técnico, é acompanhar as seleções que vão enfrentar o Brasil. Mas é principalmente buscar essa adaptação, essa proximidade, esse acompanhamento dos atletas, com as grandes equipes, para que a gente possa ter o trabalho desenvolvido já nesses dois primeiros jogos que esse é o foco importante”, disse ao “Sportv”.


Apresentado como técnico da seleção na última segunda-feira, o técnico Tite chegou aos Estados Unidos nesta quarta-feira para observar o jogo da Colômbia, adversária de setembro do Brasil nas Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo. Em entrevista ao “Sportv”, o treinador disse que a semifinal da Copa América marca o início de um trabalho em que precisará se reinventar na profissão.

“Nesse novo momento, é um reinventar como técnico, é acompanhar as seleções que vão enfrentar o Brasil. Mas é principalmente buscar essa adaptação, essa proximidade, esse acompanhamento dos atletas, com as grandes equipes, para que a gente possa ter o trabalho desenvolvido já nesses dois primeiros jogos que esse é o foco importante”, disse ao “Sportv”.

Tite voltará ao Brasil logo após o duelo entre Colômbia e Chile na noite desta quarta e se concentrará em sua primeira convocação, que deve ser apresentada em agosto. Nela, o treinador escolherá os jogadores para enfrentar equatorianos (dia 2 de setembro) e colombianos (6 de setembro). Ele lamentou a eliminação do Equador nas quartas de final do torneio, mas acha que pode tirar proveito da observação pontual.

“Especificamente é a Colômbia (que observarei). Gostaria que tivesse o Equador classificado também. Mas vamos buscar com o pessoal da informática esse acompanhamento. Antes, eu estava voltado ao clube. A essência era o Campeonato Brasileiro. Agora o foco passa a ser outro”, disse.

Com o Brasil na sexta colocação das Eliminatórias, Tite admite que precisará ser rápido na sua adaptação à seleção. Porém, ela ressaltou que a qualidade dos jogadores que terá à disposição ajudará no seu começo de trabalho.

“Honestamente, sim (preocupação com a situação do Brasil). Eu não sou nenhum demagogo, nem hiperdimensionando para baixo ou para cima. É um momento importante, é um momento de retomada, é um momento em que eu tenho que reciclar meu trabalho, para me adaptar como técnico de seleção, não de clube, e potencializar nesses dois próximos jogos”, disse.

“Mas também vejo que há uma qualidade de atletas emergentes, crescendo, com muita qualidade. Com um jogador extraclasse, que é o Neymar, mas com o grupo todo com potencial de crescimento muito grande” ponderou.


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