Manifestantes contrários a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) furaram o bloqueio realizado na Esplanada dos Ministérios pela Polícia Militar do Distrito Federal, na tarde desta domingo (8).
Após invasões, Lula decreta intervenção federal no Governo do Distrito Federal
Manifestantes invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília, neste domingo (8), e políticos pedem intervenção federal
Após as invasões nas sedes dos Três Poderes em Brasília, na tarde deste domingo (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)afirmou ter editado um decreto em que decreta a intervenção federal no Governo do Distrito Federal.
Manifestantes que não aceitam a vitória de Lula nas eleições de 2022 furaram bloqueio da Polícia Militar do Distrito Federal e invadiram, na tarde deste domingo (8), os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que os manifestantes subiram a rampa do Congresso Nacional e invadiram a parte superior, onde ficam as cúpulas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, além do Salão Verde, localizado dentro do edifício.
Depois, o grupo tentou invadir, com sucesso, o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, local onde o presidente da República despacha, em Brasília. O petista não está na capital federal neste momento e, sim, em Araraquara, para visita ao município do interior paulista após os estragos causados pelas chuvas.
Manifestantes invadiram, ainda, o edifício do STF. No local, vidros foram quebrados e objetos destruídos nas dependências da Corte. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram inicialmente que a porta em que o ministro Alexandre de Moraes utiliza para guardar a toga foi arrancada.
Após as invasões, partidos políticos e parlamentares informaram que vão acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) com pedido de intervenção federal no Governo do Distrito Federal. Um dos pedidos terá a autoria da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e do líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
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