Scheidt: 20 anos após 1ª Olimpíada, vontade de vencer segue intacta
Maior atleta olímpico do país tenta manter “vício” pelo pódio na Rio 2016, preparado para qualquer condição
Quando disputou sua primeira Olimpíada, Atlanta 1996, Robert Scheidt acabara de se formar na faculdade aos 23 anos. Ainda tinha dúvidas por onde seguiria navegando: pelos mares ou na administração de empresas. A medalha de ouro ajudou a decidir. Passaram-se vinte anos, cinco pódios em cinco participações, uma esposa e dois filhos. O paulista de 43 anos se tornou o maior atleta olímpico do Brasil, e se não é favorito ao ouro no Rio 2016, mantém as chances de medalha mesmo com o dobro da idade de alguns adversários. Mas há algo que não mudou desde 1996: a vontade de vencer.
Ele finalizou um período de dez dias de concentração junto à equipe brasileira de vela na Escola de Educação Física do Exército, na Urca. Voltou para casa, na Itália, e retorna ao Rio de vez no dia 7 de julho, quando participa de duas pequenas competições antes dos Jogos. Em entrevista coletiva, ele falou do vício de subir ao pódio, da solidão da laser e da troca de informações entre adversários. Minimizou a poluição da Baía de Guanabara, disse que não tem preferência por vento forte ou fraco e sobre a possibilidade de ser escolhido para acender a pira olímpica no dia 5 de agosto, na cerimônia de abertura dos Jogos, no Maracanã.
Deixe seu comentário
Publicidade