“Nossa meta é trabalhar contra o racismo institucional”, diz diretora-presidente da Fundação Marabaixo
Josilana Santos assume a pasta nesta quarta-feira (25), às 16h.
Lana Caroline
Da Redação
Nesta quarta-feira (25), o governador Clécio Luis vai empossar Josilana Santos para conduzir a Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo). A pasta foi criada para substituir a extinta Seafro, a qual é responsável pela formulação de políticas, projetos e ações afirmativas voltadas à promoção da igualdade racial no Amapá.
“A expectativa é muito grande, pois estamos vivendo um novo momento de retomada de esperanças de políticas afirmativas. Vivemos quatro anos de desmontes nacionais e isso refletiu no Amapá. Assumimos a Fundação Marabaixo com a responsabilidade de trabalhar a transversalidade de políticas afirmativas no estado”, disse Josilana.
Além de Josilana, as secretárias Clícia Vieira (Cultura), Anne Monte (Turismo) e Simone Karipuna (Povos Indígenas) estarão sendo empossadas, às 16h, no Sebrae. Durante a cerimônia, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, estará presente. Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, estaria presente, mas por cumprimento de agenda, não comparecerá.
“A Anielle Franco não poderá vir, mas vamos tentar a vinda dela em fevereiro para que possamos fazer a nossa agenda com os movimentos sociais, gestores municipais e estaduais. O Amapá precisa se desenvolver na política de promoção de igualdade racial, falando em equidade. Vamos discutir com as prefeituras, secretarias e coordenadorias municipais para que esse trabalho funcione e que possamos desenvolver o estado com equidade racial”, explicouJosilana.
A nova gerente da Fundação Marabaixo explica que já existem metas traçadas para início de gestão. “Vamos ver o que dá pra salvar de política afirmativa do Governo Federal, dos últimos quatro anos, ver o que o estado avançou para dar continuidade, e elencar prioridades. Vamos reunir com cada seguimento, fazer escutas e construir um planejamento estratégico. Nossa meta é desenvolver e trabalhar contra o racismo institucional, que atrapalha o crescimento do nosso estado”, disse.
A Fundação está funcionando na residência governamental, a priori, mas o próprio prédio está em construção.
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