Cidades

2014 encerrou como o ano da conciliação no Amapá, garante TJAP

No Amapá, a nona edição da Semana Nacional da Conciliação, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça.



 

No Amapá, a nona edição da Semana Nacional da Conciliação, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça, concluiu o ciclo anuário de 2014 com saldos positivos.  No Fórum de Macapá, houve audiências de conciliação e o mutirão do Programa Pai Presente.

No mutirão do Programa Pai Presente foram 80 audiências de conciliação. Além dos casos de averbação da paternidade, também estavam sendo recepcionados através do NAECA (Núcleo da Criança e Adolescente) da Defenap, os processos inerentes aos demais problemas relativos aos assentos de nascimento, casamento e óbito, como: registro tardio, retificações e transcrições.

Na solenidade de encerramento do evento, um sentimento comum entre magistrados, servidores e colaboradores: sensação de dever cumprido. Durante uma semana cerca de 900 pessoas estiveram envolvidas de norte a sul do Amapá nesse mutirão de cidadania. Foram 1.260 processos que entraram na pauta de audiências.

Nesta semana, as Varas Cíveis e de Família; os Juizados Especiais Cíveis; Juizado da Micro e da Pequena Empresa; Secretarias do 2º Grau, e o Juizado da Fazenda Pública, receberam milhares de pessoas em busca da resolução de suas demandas judiciais e, também, de problemas do cotidiano, através do principal meio alternativo de solução de conflitos: a conciliação.

A juíza Joenilda Lobato Lenzi, Coordenadora da Central da Conciliação, disse que o CNJ por meio da Semana Nacional quer incentivar toda a nação para essa nova cultura que é a Conciliação. “Queremos mudar paradigmas e a maneira das pessoas de verem o Judiciário. A nossa meta é que juntos possamos colaborar para que haja a cultura da paz no Brasil”.

A magistrada disse que a prática do diálogo como resolução de conflitos já vem sendo desenvolvida em outros países, e o Brasil está acompanhando na evolução. No Amapá, a nona edição encerrou com a soma de mais de três milhões de reais entre os 70% de acordos conciliatórios.

“Só temos a agradecer a todos que responderam o chamado da Justiça, as entidades e faculdades parceiras, além dos nossos conciliadores da Capital e do Interior que se esforçaram muito. E agradecer principalmente ao Tribunal de Justiça do Estado, onde o nosso Presidente, Desembargador Luiz Carlos Gomes dos Santos, nos cedeu o apoio necessário, e de nossa presidente do NUPEMEC, a desembargadora Sueli Pini, e também a desembargadora Stella Ramos que é a coordenadora do Programa Pai Presente”.


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