Política Nacional

Defesa de Bolsonaro devolve joias entregues por sauditas

Tribunal de Contas da União (TCU) havia decidido que o segundo estojo com os itens presenteados deveria ser entregue em uma agência da Caixa


A assessoria do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou à CNN que ele devolveu nesta sexta-feira (24) o segundo estojo de joias sauditas avaliado em R$ 500 mil. Ele foi entregue para uma agência da Caixa Econômica Federal, em Brasília.

 

A defesa também afirmou que entregará as armas que foram presenteadas ao ex-presidente pelos Emirados Árabes Unidos. A devolução deverá ocorrer às 13h, na sede da Polícia Federal (PF), de acordo com orientação do Tribunal de Contas da União (TCU).

 

As informações foram confirmadas pela defesa de Bolsonaro, que inclui o advogado Paulo Cunha Bueno, o advogado Daniel Tesser e o ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social Fábio Wajngarten.

 

Decisão do TCU

O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu por unanimidade que o segundo estojo de joias sauditas de posse do ex-presidente Jair Bolsonaro deveria ser entregue em uma agência da Caixa.

 

O TCU também decidiu que as armas que foram presenteadas pelos árabes devem ser entregues na diretoria-geral da PF.

 

A Receita Federal também deve encaminhar para a Caixa as joias que foram retidas no Aeroporto de Guarulhos. O conjunto foi presenteado em 2021 pelo governo da Arábia Saudita, em ocasião que o Brasil foi representado pelo então ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque.

 

“Vou direto nos pontos mais específicos em relação às determinações. Determinar que as armas devem ser entregues na diretoria da polícia administrativa da PF, no edifício sede da corporação, em Brasília. As joias em seu poder devem ser entregues à Caixa Econômica Federal, e determinar também que a secretaria especial da Receita Federal do Brasil que o conjunto de joias retido pelas autoridades alfandegárias, tendo em vista a inquestionável natureza de bem público de elevado valor… deverá ser entregue à Caixa”, declarou Augusto Nardes.

 

A defesa de Bolsonaro aguardava por uma definição do TCU para realizar a entrega do estojo de joias.

 

Fonte: CNN Brasil

 


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