Acusado de matar padrasto não será indiciado porque agiu em legítima defesa
O delegado Wellington Ferraz, entendeu que Fabiano Souza agiu em legítima defesa de si e de outrem
Elen Costa
Da Reportagem
O jovem acusado de ter assassinado o padrasto em uma região rural de Macapá, não irá responder pelo crime. O delegado Wellington Ferraz, titular da Delegacia de Homicídios, entendeu que Fabiano Souza de Pinho agiu em legítima defesa de si e de outrem.
Fabiano se apresentou nesta quinta-feira (11), na Especializada, acompanhado de seu advogado de defesa.
A versão dada por ele foi a mesma que sua mãe deu à polícia na terça-feira (9), dia que o fago aconteceu.
Segundo os depoimentos, José Carlos Bonfim Trindade, de 46 anos, a vítima, tentou contra a vida da companheira e dos filhos dela.
“Ele jogou álcool no próprio corpo, fez tortura psicológica com a mulher, dizendo que iria se incendiar e incendiar tudo. Ateou fogo em dois colchões e quebrou o carro da família. Chegou, inclusive, a jogar álcool no irmão do acusado, que é deficiente visual. Foi quando ele [Fabiano] impediu. José Carlos então, pegou uma pernambucana e correu em direção a casa onde a companheira e as crianças estavam. Daí, o filho vendo que ele mataria todo, travou luta corporal com o mesmo, até que pegou o objeto e desferiu os golpes que resultaram na morte do padrasto”, detalhou o delegado.
Conforme a oitiva de Fabiano, após o segundo golpe, ele soltou o machado e correu em direção à mãe. Os dois se abraçaram e ela questionou o ato do filho. Fabiano então disse que se não tivesse tomado aquela atitude, ele e a família estariam mortos.
O titular da Decipe contou que não indiciou Fabiano. Por isso, ele foi liberado.
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