Contra ato do Ibama, Lucas diz que vai apoiar nomeação de Randolfe para o lugar de Marina
Um dos representantes do Amapá no Congresso Nacional preside frente parlamentar com 49 senadores do Norte e Nordeste
Douglas Lima
Da Redação
O senador Lucas Barreto disse na manhã desta quinta-feira, 18, que houve um erro ao aceitarem a nomeação de Marina Silva para o Ministério do Meio Ambiente. Pelo que disse o parlamentar, na formação do primeiro escalão do governo Lula quem deveria ir para a pasta hoje ocupada pela acreana seria o senador pelo Amapá, Randolfe Rodrigues, o atual líder do governo no Congresso Nacional.
Lucas deu o ponto de vista ao abordar a questão da negativa do Ibama à pesquisa na costa amapaense, visando exploração de petróleo e gás. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis é órgão federal subordinado ao Ministério do Meio Ambiente, cuja titular é Marina Silva.
O senador falou no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9). “Agora vamos apoiar que o senador Randolfe venha a ser o novo ministro no lugar da Marina”, reforçou Lucas Barreto, qxue de início, na entrevista, disse que recebia a informação do ato do Ibama com indignação, justificando que o poço onde a Petrobras pretende pesquisar está a 50 quilômetros dos dois poços da Guiana, portanto numa mesma plataforma.
O senador falou que é presidente de uma frente parlamentar que reúne 49 senadores do Norte e Nordeste, e que todos eles estão unidos para tomar providências a favor de pesquisa e exploração de petróleo na costa do Amapá. Lucas opinou que se o Ibama detectou inconsistências que exigiram a medida, a Petrobras pode corrigi-las, porque tem tecnologia para isso.
O parlamentar revelou que a plataforma esponjosa formada por sedimentos do rio Amazonas, onde se encontra o poço que a Petrobras quer perfurar, tem um potencial gigantesco que os experientes do setor petrolífero chamam de “grande prêmio”. “É uma das maiores reservas de gás, a salvação da Petrobras”, vibrou o senador.
Lucas Barreto citou a energia limpa, muito falada, hoje, e que por causa dela tem que se explorar o petróleo. “Daqui a 20-30 anos o petróleo já não vai valer nada com as fontes novas de energia renováveis. Então temos que aproveitar. Isso é um patrimônio. Monteiro Lobato já dizia, o petróleo é nosso. E nós da bancada do Amapá, deputados e senadores, não vamos abrir mão”, concluiu.
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