Política

Petróleo no Amapá: Furlan defende possibilidades de estudos em prol do desenvolvimento da capital

Audiência Pública ouviu a comunidade, representantes dos Poderes Legislativos Federal, Estadual e Municipal, além dos governos do estado e do município


 

No plenário da Câmara Municipal de Macapá (CMM), o prefeito de Macapá, Dr. Furlan, participou de uma audiência pública referente à possibilidade de avaliação ambiental sobre a exploração de petróleo na costa do Amapá. O debate ocorrido na manhã desta sexta-feira (26) ouviu a comunidade, representantes do Poder Legislativo Federal, Estadual e Municipal, além dos governos do estado e do município.

 

O chefe do Poder Executivo Municipal destacou a importância da viabilidade de um estudo técnico e científico com responsabilidade social e ambiental, visto que as perspectivas de exploração de petróleo, assim como já ocorreram nos demais estados da Federação, também são possibilidades de desenvolvimento socioeconômico da capital amapaense.

 

“A segurança ambiental é primordial para que haja a exploração de petróleo na costa do Amapá, e com comprometimento e seriedade, essa nova matriz econômica tende a contribuir para o progresso do estado, consequentemente, para o crescimento social e econômico do município de Macapá”, enfatizou o prefeito Dr. Furlan.

 

A audiência pública foi presidida pelo presidente da CMM, o vereador Marcelo Dias (Solidariedade), com o tema “Exploração do Petróleo na Costa do Amapá – Petróleo Sim, Miséria Não”, em que destacou a necessidade da melhoria da qualidade de vida da população macapaense com a probabilidade da concretização da exploração de petróleo.

 

 

O ambiente de investigação está localizado a 174 km da costa amapaense, a 540 km da foz do Rio Amazonas. Por isso, na ocasião, foram discutidas questões de licenciamentos, logísticas, operacionais, infraestruturas até as fases exploratórias.

 

O senador Lucas Barreto (PSD-AP) pediu a continuidade da pesquisa, pois a temporalidade da execução das atividades perpassa pelos estudos: planos de emergência; estudos de dispersão do óleo, hidrodinâmica da região, avaliação estratégica ambiental. O parlamentar frisou que não há impedimento jurídico.

 

“Estado mais preservado do mundo é o Amapá, e o povo amapaense desconhece as potencialidades do próprio estado, por isso é importante estudá-lo pois temos todos os potenciais. É necessário sairmos das margens dos 60% abaixo da linha da pobreza no Amapá”, ponderou o senador pelo Amapá, favorável a exploração de petróleo na costa amapaense.

 


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