Cidades

Governo mapeia rota do pescado para analisar formas de potencializar setor pesqueiro

O trabalho foi concentrado na região Norte do estado, onde a indústria da pesca possui maior estrutura


 

A pesca é um dos setores com maior potencial econômico no Amapá, estado cortado por grandes rios, como o Araguari, o Oiapoque e o Jari. Para fortalecer a piscicultura, técnicos do Governo do Estado, Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) trabalham no mapeamento da rota do pescado produzido no Amapá.

 

Ao longo de dois dias, as equipes visitaram fábricas de gelo e de processamento de peixe nos municípios de Amapá, Calçoene e Oiapoque. A ação encerrou nesta sexta-feira, 26, e foi coordenada pela Secretaria de Estado da Pesca e teve como foco apresentar aos órgãos do Governo Federal o setor pesqueiro do Amapá e fazer um levantamento das potencialidades e desafios para o desenvolvimento da atividade.

 

 

“Estamos verificando, junto com o Governo Federal, como a cadeia produtiva do pescado se estrutura nos três municípios visitados e, a partir deste trabalho, formular uma cadeia de projetos para o estado”, disse José Cordeiro, gestor da Secretaria de Pesca.

 

Um dos empreendimentos visitados foi o do Francisco Dias Cavalheiro, de 56 anos, que trabalha com o processamento de peixe há quase duas décadas. Para ele, o mapeamento da rota do pescado é fundamental para o crescimento do setor no Amapá.

 

“Hoje, quem trabalha com a pesca, necessita de mais estrutura e incentivo para continuar desempenhando a atividade, por isso, é importante essa iniciativa do poder público para detectar essas carências e desenvolver políticas públicas que possam resolver cada problema”, destacou Francisco Dias.

 

Com a atribuição de levar investimentos para o setor público no intuito de alavancar cadeias produtivas estratégicas, o MIDR deverá atuar em conjunto com o Governo do Amapá para potencializar o setor pesqueiro na região.

 

 

“Aqui no Amapá, nesta missão da rota do pescado, estamos buscando conhecer as linhas de produção e gargalos para elaborar um planejamento que prevê investimentos dos governos federal e estadual, que devem gerar efeitos importantes para a população como a geração de emprego e renda”, explicou Vitarque Coelho, coordenador geral de Gestão do Território do MIDR.

 

Também participaram das visitas técnicas representantes da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR), Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf), Agência de Desenvolvimento Econômico, Amapá Terras, Universidade do Estado do Amapá (Ueap), Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Sesi, Senai e Sebrae.

 


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