Em Santana: suspeito da morte de taxista tenta fugir se escondendo em igreja, mas é capturado pelo GTA
Duas armas de fogo e drogas foram apreendidas na ação
Elen Costa
Da Redação
Três pessoas foram presas e um adolescente apreendido depois que os agentes do Grupo Tático Aéreo (GTA) receberam uma denúncia anônima, informando de uma suposta comercialização de drogas, em uma área de pontes, na cidade de Santana. O fato foi registrado por volta das 23h deste domingo (28), na avenida 15 de novembro, no bairro Fonte Nova.
O capitão Bryan Fonseca, subcomandante do GTA, contou que, ao receber a informação de que alguns indivíduos estariam no local fazendo a venda de entorpecentes, os policiais fizeram o adentramento a pé nas passarelas e se depararam com os suspeitos. Contudo, assim que percebeu a aproximação dos mesmos, o bando se dispersou, tentou fugir.
Dois indivíduos foram imediatamente alcançados e detidos. Os mesmos foram identificados como Júlio Cesar de Oliveira Miranda e um adolescente de 16 anos de idade.
O terceiro indivíduo correu em direção a uma igreja e se escondeu no templo. Foi feito o cerco no local. Sem saída, o elemento colocou o armamento no chão, as mãos na cabeça e se rendeu.
Durante a revista pessoal em Alessandro Baia de Souza, foram encontradas cerca de dezessete porções de drogas e uma máquina de cartão de crédito e débito, além do revólver calibre 38 com cinco munições.
Eles foram apresentados no Ciosp de Santana e autuados por associação para o tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e munição.
Na delegacia, a polícia detectou que o revólver calibre 38 foi usado em pelo menos dois crimes de homicídio.
Alessandro assumiu ser o proprietário da arma e confessou que ela foi usada para executar o taxista Reinaldo Oliveira, de 56 anos, morto no último dia 23, na Travessa 7, do bairro Fonte Nova, após aceitar a corrida de três elementos.
O criminoso disse ainda que os disparos foram efetuados pelo menor de idade, apreendido pelo Grupo Tático Aéreo, e que a ação teve o apoio de Júlio Cesar.
Ele revelou, também, que participou de um assassinato na cidade de Pedra Branca do Amapari, onde a vítima foi Lauran Pinto. A ação criminosa foi praticada com o apoio de Antônio Carlos.
Quando faziam a condução do trio, os agentes da segurança pública se depararam com um quarto suspeito. Com Gilcerley Pereira da Silva, foram flagradas diversas porções de substâncias entorpecentes, em frente a uma residência.
Após uma varredura minuciosa no lugar, próximo à entrada da casa, os agentes avistaram uma corda, dentro do lago. Ao puxar o objeto, os agentes descobriram um pote de suplemento alimentar e, dentro dele, uma grande quantidade de cocaína e uma pistola cromada, vinte e sete munições calibre 9 mm, onze calibre 380 e dois carregadores.
Tudo foi apresentado na seccional de flagrantes.
A ação é fruto de um trabalho conjunto entre o GTA, a Coordenadoria de Inteligência e Operações (Ciop) da Sejusp e a Polícia Civil (PC).
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