Polícia

Comando da PM afirma que medidas em relação ao caso do taxista Leandro estão sendo adotadas

Leandro morreu durante uma abordagem na Travessa G, no bairro do Muca, na Zona Sul de Macapá, após denúncia sobre a presença de indivíduos armados dentro de um táxi, modelo versa, de cor branca


Foto: Bruno Ítalo/DA

 

Elen Costa
Da Redação

 

Em coletiva à imprensa na manhã desta segunda-feira (29), o comandante geral da Polícia Militar (PM), Coronel Adilton Corrêa, garantiu que todas as providências em relação à morte do presidente do Sindicato dos Taxistas, Leandro de Souza Abreu, de 35 anos de idade, morto no último dia 26 durante uma intervenção policial com uma equipe do 1° BPM, estão sendo adotadas.

 

Acompanhado do comandante do batalhão, Tenente-coronel Patrick Costa, e do corregedor-geral da PM, Coronel Adamor Gonçalves, ele expressou que a Polícia Civil e a Militar já instauraram os inquéritos que irão apurar o fato.

 

Adilton também detalhou o que, na versão da polícia, teria ocorrido para que os PMs tivessem atirado.

 

“Estamos falando de uma guarnição altamente preparada. Ali é uma área crítica, considerada zona vermelha, onde constantemente há confronto entre as organizações criminosas. Naquela noite, a guarnição recebeu a informação que indivíduos armados, em um carro, tinham feito a condução de duas pessoas, contra suas vontades, sob alegação destes terem cometido um crime. E isso levou esses militares a agirem de acordo com os procedimentos existentes em nosso regulamento. Até então, o que se sabe é que houve a verbalização, para que os ocupantes desse veículo saíssem com as mãos na cabeça e essa ordem de verbalização não foi atendida em toda a sua completude”, expressou o comandante.

 

Os policiais envolvidos na ocorrência foram afastados das atividades operacionais e estão sob investigação.

 

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) do Amapá se pronunciou por meio de nota.

 

Leandro morreu durante uma abordagem na Travessa G, no bairro do Muca, na Zona Sul de Macapá, após denúncia sobre a presença de indivíduos armados dentro de um táxi, modelo versa, de cor branca.

 

Durante o cortejo para o sepultamento de Leandro, que ocorreu neste domingo (28), familiares e amigos do taxista fizeram um protesto em frente ao Quartel do Comando Geral da Polícia Militar. O intuito foi chamar a atenção da população e cobrar justiça.

 


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