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Waldez Góes determina corte de 40% em cargos e contratos admin

O governador Waldez Góes determinou cortes nas despesas com pessoal na ordem de pelo menos 40%.



 

O governador Waldez Góes determinou cortes nas despesas com pessoal na ordem de pelo menos 40%. Cargos comissionados e contratos administrativos que oneram a folha de pagamento terão que ser enxugados. O governo pretende economizar R$ 80 milhões em pessoal até o final do ano.A determinação foi comunicada pessoalmente por Waldez à equipe de governo, em reunião no Palácio do Governo.

O governador pediu esforço de todos para a redução do quadro de servidores não efetivos para poder fechar as contas públicas este ano.Além de dívidas herdadas da gestão de Camilo Capiberibe com fornecedores, prestadores de serviços e pessoal, o Estado do Amapá também contabiliza débitos com a Amprev que ultrapassa os R$ 200 milhões só em 2014 e outros R$ 800 milhões em não pagamento de parcelamentos, o que totaliza só na Previdência déficit de R$ 1 bilhão.Há também dívidas de empréstimos junto à Caixa Econômica Federal e ao BNDES que começam a vencer a partir de janeiro e também da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA).

O esforço do governo é retirar o Amapá do cadastro de inadimplentes do governo federal, o que impede a gestão de efetivar convênios e receber repasses de recursos.“Nosso maior desafio é reequilibrar um Estado quebrado e só alcançaremos esta meta com esforço e compromisso coletivo”, pediu o governador, que ainda reiterou a necessidade de reduzir as despesas públicas com combustível, energia, água e telefone.“Preciso do esforço de todos. Ou a gente trabalha estes ajustes agora ou os problemas irão se agravar.

Com previsão na queda de arrecadação do ICMS de combustíveis e nos fundos federais, o cenário não é um dos melhores. Então, em meio a essa crise, além da boa vontade, também precisamos ser inovadores e criativos”, pontuou o governador.Após a força tarefa para enxugar os gastos com pessoal. a próxima etapa do governador Waldez Góes será a redução de até 25% no valor de serviços ainda em vigência contratados pela gestão anterior.

“Em muitos casos, temos, por exemplo, dez carros locados para uma determinada secretaria, mas que, na prática, precisa só de sete, então, chamaremos o fornecedor e faremos essa redução até onde a lei nos permite que é 25%”, destacou a secretária de Governadoria, Renilda Costa.


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