Polícia

Marreteiro é vítima de execução no Araxá

Edcarlos, de 42 anos, é assassinado, vítima de crime programado


 

Jair Zemberg
Da Redação

 

Por volta das 12h30min deste sábado, 10, aconteceu um homicídio e a vítima foi o marreteiro Edcarlos Pinheiro Dias, de 42 anos, conhecido entre amigos como ‘Gula’. O crime aconteceu na passagem Nova Esperança, área conhecida como invasão do Zeca Diabo, no bairro Araxá, zona sul de Macapá.

 

 

Uma equipe do 1° Batalhão da Polícia Militar foi chamada via CIODES para atender uma ocorrência de disparos de arma de fogo no endereço citado e quando os policiais chegaram ao local encontraram um cidadão ferido a tiros caído ao chão. Logo foi chamado o SAMU, que atendeu a ocorrência e constatou a morte da vítima.

 

Peritos da Politec e uma equipe da Delegacia Especializada em Crimes Contra Pessoa (DECIPE) atenderam a ocorrência, realizaram os procedimentos necessários e depois o corpo do Edcarlos foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML).

 

 

Os peritos informaram que o cidadão foi alvejado por pelo menos seis tiros de pistola calibre ponto 40.

 

Segundo informações policiais, Edcarlos trabalhava como carpinteiro, construindo pontes,  e trabalhava também com vendas de confecções, além de emprestar pequenas quantias em dinheiro. Ele teria recebido uma ligação via celular, onde uma mulher teria marcado o encontro com Edcarlos, talvez para efetuar o pagamento de alguma dívida. O cidadão foi ao encontro da mulher, quando então foi surpreendido por dois indivíduos armados com armas de fogo, que executaram o Edcarlos e depois fugiram sem deixar pistas.

 

 

“A princípio vamos traçar a primeira linha de investigação como homicídio. O fato dos criminosos terem subtraído da vítima um celular, porta cédulas e uma mochila, não quer dizer que se trata de um latrocínio. As investigações é que apontam a linha do crime. Já colhemos algumas informações, principalmente a de que o cidadão era trabalhador e não tinha passagem pela polícia, mas ainda é cedo para afirmar qualquer informação”, finalizou o delegado Wellington Ferraz, titular da DECIPE.

 

No local do homicídio imperou a lei do silêncio. Trata-se de um local que é considerado área vermelha, onde já ocorreram diversos homicídios e intervenções policiais.

 


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