Polícia

Homem é morto a tiros em bar na orla do Perpétuo Socorro

Atiradores tiveram apoio de veículo Siena para fugir do local após o crime


 

Elen Costa
Da Redação

 

Mais um crime, com características de execução, foi registrado na capital amapaense. Desta vez, o fato se deu na orla do bairro Perpétuo Socorro, zona leste de Macapá.

 

Ruy dos Santos Lobato, de 38 anos de idade, foi assassinado com pelo menos cinco tiros, sendo três na cabeça, na noite dessa sexta-feira, 16.

 

 

De acordo com testemunhas, passava das 22h quando dois homens não identificados, um deles trajando camisa de mangas compridas, bermuda e boné, chegaram ao bar na rua Beira-Rio, onde a vítima estava e, armados, passaram a atirar várias vezes contra Ruy. Após os disparos, a dupla fugiu em um carro modelo Siena vermelho.

 

A vítima, depois de ter sido alvejada, caiu dentro do rio Amazonas. Policiais militares do 6° Batalhão foram chamados, através do Ciodes, e fizeram o isolamento da área. Eles também realizaram incursões pela região, na tentativa de localizar os suspeitos. Contudo, as diligências não tiveram êxito. Uma equipe do Corpo de Bombeiros compareceu ao local e confirmou que Ruy estava sem sinais vitais.

 

O delegado Paulo Roberto Moraes Júnior, da delegacia que apura crimes de homicídios, esteve com sua equipe coletando as primeiras informações que irão ajudar na elucidação do caso. Embora o assassinato tenha sido praticado na frente de dezenas de pessoas, quase ninguém quis contar à polícia o que viu.

 

“Muita gente estava ao redor e viu o que aconteceu. Mas, nesse primeiro momento, ninguém quis falar nada, nem mesmo os familiares que estavam com ele. Tudo indica que esse crime tenha sido motivado por acerto de contas”, disse Moraes Júnior.

 

 

A autoridade policial também solicitou perícia no local da morte violenta. Como a maré estava enchendo, antes da chegada da Polícia Científica os militares do Corpo de Bombeiros retiraram o corpo para que não fosse levado pelas águas.

 

Foi feita a verificação da ficha criminal da vítima e, a princípio, ela não tinha passagem pela polícia.

 


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