Clécio, Waldez e Marcio Macêdo concordam que Amapá aguarda fase de mais protagonismo no governo federal
Governador, ministro da integração e ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República dão declarações coesas em relação ao estado
Wallace Fonseca
Estagiário
Na manhã desta terça-feira, 20, no Ceap, em coletiva de imprensa que antecedeu a plenária do PPA, o governador Clécio Luis; o ministro do desenvolvimento regional e ex-governador Waldez Goés e o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Marcio Macêdo, falaram, em tom de concordância, da fase que, segundo eles, será de mais protagonismo para o estado do Amapá.
Abrindo a coletiva, Clécio ressaltou a importância do PPA: “É um planejamento de fôlego de longo prazo, que planeja os três anos seguintes da gestão, mais o primeiro do próximo mandato, onde estão estabelecidas as prioridades dos governos federal, estadual e municipal”. E deu importância também ao fato do PPA ser participativo, citando a presença dos vários setores da sociedade na plenária.
“O objetivo é restituir a relação institucional entre o governo central e o nosso estado. Nos últimos anos a relação foi interrompida, não só do Amapá, mas também de outros estados, onde não eram ouvidos os governadores e prefeitos, nem o povo desses estados e municípios. Mas agora é diferente, nós acreditamos nisto”, disse o gestor estadual, que complementou sua fala citando nomes da política amapaense para reforçar a esperança de boa fase ao Amapá.
“A presença do ministro Waldez só reforça esses momentos que vivemos. Além de Waldez, que foi governador por quatro mandatos, temos o Randolfe sendo líder no Congresso, e o senador Davi, que já presidiu o Congresso, e que agora é presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal do Brasil; temos um ambiente muito favorável ao Amapá”, reforçou Clécio.
O governador mencionou que há uma equipe técnica “robusta” para coletar as informações, impressões e anseios da população amapaense. Também disse que o planejamento tem várias etapas e que as grandes entidades que exercem mandatos têm um acesso muito mais direto ao PPA, e trouxe à tona a falta de presença dos movimentos sociais, que nos últimos anos estavam, conforme a fala posterior de Waldez, na mesma sessão, carentes de atenção.
O segundo falante, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Marcio Macêdo, deu início à sua fala saudando os presentes e disse estar feliz de compartilhar o momento, e seguiu falando dos agentes responsáveis pela ação das APPs: “O planejamento é feito pelos estados, municípios e pelo governo federal. O presidente Lula me chamou e disse: ‘não quero que o planejamento do meu governo seja feito apenas pelos técnicos, quero que seja feito ouvindo as pessoas, ouvindo a população brasileira, esse é um compromisso que assumi na campanha, que quero que seja colocado em prática”, afirmou Márcio.
Em sua fala também mencionou que ele e Simone Tebet estão realizando o planejamento através de três frentes: a primeira é o ‘Fórum Interconselhos’, que é a representação de todos os movimentos sociais de caráter nacional; a segunda são as plenárias presenciais, como a que se daria logo após a sua fala, e que também ainda se dará em outros estados e no Distrito Federal; a terceira é a por meio das plataformas digitais, através do ‘Brasil Participativo’, que já conta com acesso de mais de 280 mil pessoas.
O terceiro e último falante, o ministro do interior e do desenvolvimento regional e ex-governador do Amapá, Waldez Góes. Ele citou, entre outras coisas, que sua presença na sessão era também como ‘morador do Amapá’, e seguiu afirmando a preocupação do presidente Lula de reposicionar o Brasil interna e externamente, recriando a confiança da Nação também aos olhos do mundo, e também se referiu à PEC da Transposição.
“Com a participação do segmento social, empresarial e dos agentes políticos, todos podem contribuir através dos fóruns presenciais e das plataformas digitais. É impressionante, já participei de algumas plenárias e é muito gratificante; O povo estava carente, não tinha mais quem o ouvisse, ninguém tava nem aí para ouvir a opinião da população, seja ela empreendedora, religiosa, trabalhadora ou as das populações tradicionais. A credibilidade está criada”, declarou Waldez.
O senador Randolfe Rodrigues; a ministra do planejamento e do orçamento, Simone Tebet; e o senador Davi Alcolumbre estavam participando da votação do arcabouço fiscal no Congresso Nacional, em Brasília, o que os impediu de virem para a plenária do PPA em Macapá.
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