Luiz Carlos diz que Justiça não impediu construção de penitenciária no km 17
Contudo, diretor do Iapen confirma Ação Civil Pública em defesa de agricultores e quilombolas presentes na área
Douglas Lima
Editor
O diretor-presidente do Iapen, delegado de polícia civil Luiz Carlos Gomes Junior, em tom de esclarecimento informa que a Justiça não impediu a construção de uma penitenciária no km 17 da BR-156, mas confirma Ação Civil Pública impetrada pelo MP-AP, a favor de agricultores que ocupam a área, e pedido de comunidades quilombolas para participarem da questão, por também disputarem o local.
A informação do diretor-presidente foi a propósito de notícia publicada no Portal Diário do Amapá e Edição Impressa, no fim de semana, à luz de entrevista dada por ele no programa ‘Togas e Becas’, sábado pela manhã.
Luiz Carlos lembrou que a penitenciária projetada para o km 17 não era de segurança máxima, mas de segurança média. “Diante do conflito fundiário e a aproximação do aterro público, a Sejusp e o Iapen decidiram construir o presídio em outro local”, disse o diretor. No rádio, ele não falou de aterro público.
O titular do Iapen, no esclarecimento, não citou o local onde a penitenciária de segurança média seria ou será construída. Na entrevista, ele deixou claro que por causa do impedimento no km 17 a solução encontrada foi construir novos pavilhões na própria área do Iapen, para fazer frente à superlotação no estabelecimento prisional.
Sobre uma nova penitenciária, o delegado Luiz Carlos Gomes Junior citou na entrevista apenas encontro que ele teve em Brasília com o ministro da justiça, Flávio Dino, acompanhando o governador Clécio, quando foi sinalizada possibilidade da construção de um presídio de seiscentas vagas no Amapá.
Apesar da desistência do governo de construir penitenciária no km 17, em seu esclarecimento o delegado Luiz Carlos diz que a área continua registrada no nome do estado.
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