Waldez Góes defende apoio a setores produtivos para desenvolvimento de áreas de fronteira na Amazônia
Nos Diálogos Amazônicos, ministro destacou que governo Lula entende que a região precisa se tornar um centro de desenvolvimento verde, com fomento a cadeias com a da biodiversidade, do pescado, do açaí e do cacau
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) promoveu, neste domingo (6), durante os Diálogos Amazônicos, um debate sobre as oportunidades de desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis e produtos da bioeconomia nas áreas de fronteira amazônica, além dos principais gargalos e desafios para o desenvolvimento da região.
Presente à abertura do debate, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, destacou que o desenvolvimento das regiões brasileiras de fronteira é uma prioridade para o Governo Federal.
“A recomendação do presidente Lula é que avancemos no diálogo com nossos parceiros internacionais. Essas ações para o desenvolvimento das áreas de fronteira são um novo campo de diálogo, no qual iremos identificar desafios em comum e pactuar acordos bilaterais”, afirmou o ministro Waldez Góes.
Na região da Amazônia, o Brasil tem fronteiras com a Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Colômbia, Peru e Bolívia. Cada um desses países tem suas particularidades culturais, socioeconômicas, ambientais, históricas e políticas. Tal diversidade traz a possibilidade de cooperação em diferentes áreas para o desenvolvimento sustentável da região panamazônica, com destaque para a cooperação sul-sul.
Durante o debate, o ministro Waldez Góes destacou que, no MIDR, o trabalho de desenvolvimento das zonas de fronteiras é realizado em parceria com o Programa Rotas de Integração Nacional. A iniciativa busca estimular o empreendedorismo, o cooperativismo e a inclusão produtiva ao fortalecer sistemas produtivos já existentes ou potenciais, possibilitando que os produtores trabalhem em conjunto, ganhem escala e possam comercializar com outras localidades, estados e até países.
“As Rotas são uma iniciativa do Governo Federal que busca propiciar a inovação, a diferenciação, a competitividade e a sustentabilidade dos produtores participantes, contribuindo, assim, para a inclusão produtiva, inovação e o desenvolvimento regional”, destacou Waldez Góes. “E na Região Amazônica existem diversas cadeias produtivas que podem ser trabalhadas, como da biodiversidade, do pescado, do cacau e do açaí, entre outras”, completou.
O ministro Waldez Góes também ressaltou que o governo Lula entende que a Região Amazônica precisa se tornar um centro de desenvolvimento verde. “Sabemos que toda a herança genética da floresta tem, sim, um componente social em sua construção. Por isso, acreditamos que a conservação e o desenvolvimento sustentável devem andar de forma integrada. Levando em consideração as melhores práticas já implementadas pelos povos da floresta”, comentou.
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