Macapá é rota da exposição de relíquias de São João Calábria, que percorrerá o Brasil
Itinerância faz parte do Jubileu de 150 Anos de Nascimento do Santo que preferiu morrer para que o Papa Pio XII sobrevivesse
Douglas Lima
Editor
As igrejas católicas Nossa Senhora do Rosário e Nova e Eterna Aliança, ambas na zona norte de Macapá, preparam-se para receber a visita de relíquias de São João Calábria, nos dias 11, 12 e 13 de setembro, como parte dos 150 anos de nascimento desse sacerdote canonizado, fundador da Congregação Pobres Servos da Divina Providência.
As relíquias chegam ao Brasil, trazidas da Itália, sob a responsabilidade da Delegação Nossa Senhora Aparecida, para uma temporada de exibição em todo o país, incluindo Macapá, através das igrejas Nossa Senhora do Rosário e Nova e Eterna Aliança. Os itens sagrados expostos são: sapatos, óculos, carta, relógio, carteira, estola e o sangue do Santo.
Nos dias 11 e 13, os bens pessoais deixados pelo Servo da Divina Providência ficarão na Igreja Nova e Eterna Aliança; dia 11, para veneração pública, e 13, para veneração restrita a religiosos. A exposição na Igreja Nossa Senhora do Rosário, para os fiéis e o público em geral, ocorrerá dia 12.
“Tudo isso tem um valor comovente para abençoar e motivar a nossa missão”, diz material gráfico de divulgação do Jubileu de 150 Anos de Nascimento de São João Calábria, que veio à luz em 8 de outubro de 1873, filho do sapateiro Luís Calábria e da empregada doméstica Ângela Foschio, e que passou a infância e a adolescência em extrema pobreza.
Em 11 de agosto de 1901, João Calábria foi ordenado sacerdote, dedicando-se com zelo às confissões e à caridade. Os seguidores do patrono da Congregação Pobres Servos da Divina Providência cultivam a espiritualidade enraizados e alicerçados na passagem bíblica “Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua Justiça, e o resto vos será dado por acréscimo”.
Em 4 de dezembro de 1954, também em Verona, onde nascera, João Calábria partiu para a Eternidade. O desenlace do religioso com a vida terrena é reconhecido como atendimento divino a um pedido dele, para perecer no lugar do então Papa Pio XII, que se encontrava muito enfermo. “Eu prefiro morrer para que o papa Pio XII viva”, pediu Calábria. Pouco depois ele morria e Eugenio Maria Giuseppe Giovanni Pacelli, o Papa, suplantava a enfermidade.
Colaboraram Marilene Costa de Oliveira e Mariana Gibson
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