Relatório aponta queda nas doenças causadas pelo Aedes no primeiro semestre de 2016
O boletim mostra que, com relação aos casos de dengue, a queda foi de 36,24%. Em 2016, foram notificados 2.125 casos prováveis de dengue e em 2015 chegaram a 3.333 nos primeiros seis meses do ano. A queda é ainda maior com relação a febre chikungunya. Em 2016 foram 73 casos e em 2015 foram 1.014 notificações.
No Amapá, governo e municípios intensificam o combate ao Aedes aegypti. Doenças como a dengue e a febre chikungunya apresentaram queda nos casos previstos e notificados. Os dados são do último Boletim Epidemiológico referente aos seis primeiros meses de 2016, divulgado pela Sala Estadual de Situação coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
O boletim mostra que, com relação aos casos de dengue, a queda foi de 36,24%. Em 2016, foram notificados 2.125 casos prováveis de dengue e em 2015 chegaram a 3.333 nos primeiros seis meses do ano. A queda é ainda maior com relação a febre chikungunya. Em 2016 foram 73 casos e em 2015 foram 1.014 notificações.
A zika também tem sido uma das principais preocupações das autoridades de saúde no Estado. Foram registrados 63 casos da doença nos seis primeiros meses. Dezenove mulheres grávidas que contraíram o vírus estão sob monitoramento contínuo.
Segundo o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental, Emanuel Bentes, a queda dos casos de dengue e chikungunya também tem relação com a sub notificação. “Uma parcela considerável da população não procura mais as unidades para o tratamento. Elas sentem os sintomas, e o que é pior, se automedicam. A notificação das doenças é muito importante para termos uma visão real da situação”, informou.
Emanuel também fez um alerta para que os municípios procurem realizar a notificação e o monitoramento dos casos sintomáticos, que são aqueles que apresentam os sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Ele estima que muitas unidades não tem notificado corretamente os casos, o que impede a real dimensão do problema.
Combate no Estado
As ações de combate ao vetor continuam em todos os municípios. É importante lembrar que a responsabilidade na luta contra o Aedes é de todos. Cada um tem papel fundamental no combate e controle do mosquito. Por se tratar de um inseto doméstico, o Aedes aegypti vive dentro das residências. Por isso, todos os moradores devem disponibilizar 10 minutos na semana para fazer uma varredura no imóvel e com isso eliminar focos e possíveis criadouros.
Somente este ano, foram vistoriados 170 mil imóveis, nas ações do dia “D” de Combate ao Aedes e nas visitas de rotina dos agentes de endemias. Em mais de 600 imóveis foram encontrados e eliminados focos do mosquito, sendo que em 290 foi preciso o uso de larvicida.
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