Faccionados são presos pelo Bope com fardamento da PM do Amapá
polícia acredita que o bando utiliza o material para entrar livremente nas propriedades, simulando serem agentes da segurança pública.
Elen Costa
Da Redação
Militares da Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam) do Bope prenderam nesse sábado, 16, em uma propriedade rural, no km-48 da BR 210, três indivíduos suspeitos de praticarem diversos crimes em áreas ribeirinhas do Amapá.
De acordo com o oficial responsável pela ação, tenente Pascoal, os policiais receberam a informação das equipes que compõem a Operação PAS, de que uma casa, em um sítio particular, estaria sendo usada como base para uma organização criminosa e servindo para esconder membros da referida facção.
“Ao chegarmos, fizemos o cerco e visualizamos um indivíduo que conseguiu empreender fuga para a área de mata. Falamos com o proprietário e este permitiu a nossa entrada no imóvel e, neste momento, encontramos os três suspeitos”, disse Pascoal.
Na residência foi feita minuciosa revista quando foram encontradas duas armas de fogo, do tipo espingarda, cartuchos, uma farda completa da Polícia Militar do Amapá, colete balístico, tonfa, algema e coldre, além de material que podem ter sido utilizado nas ações criminosas, porções de drogas e diversos telefones celulares.
A polícia acredita que o bando utiliza o material para entrar livremente nas propriedades, simulando serem agentes da segurança pública.
Cleonilson Júnior dos Santos Souza, de 32 anos, o ‘Catatau’; Renato Barreto dos Santos, de 35; e Cleuanderson dos Santos Souza, de 29, receberam voz de prisão e foram conduzidos para a delegacia.
Após a identificação e consulta junto ao sistema do judiciário, foi constatado que Catatau é tido como uma liderança dentro da associação criminosa e tinha em seu desfavor um mandado de prisão. Ele revelou às equipes que o elemento que fugiu era seu irmão, Gleison dos Santos Souza, e que também está foragido da Justiça.
“Recebemos também a informação de que essa quadrilha tenha efetuado um assalto na região de Santo Antônio, na foz do rio Pedreira, atuando como ratos d’água e que, inclusive, trocou tiros com o Batalhão Fluvial, quando um deles veio a sucumbir”, finalicou o tenente.
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