A um mês da abertura dos Jogos, Paes defende gastos e vê legado ambiental
Prefeito faz minimiza críticas ao Estado e diz que cidade ganhou as Olimpíadas pelas mazelas
A um mês dos Jogos Olímpicos, o prefeito do Rio Eduardo Paes fez uma longa explanação sobre os projetos da Prefeitura para o Rio 2016. Em entrevista coletiva concedida antes da inauguração do Museu Cidade Olímpica, ao lado do Engenhão, ele rebateu as críticas de falta de legado ambiental, citando a obra do campo de golfe, e defendeu o baixo custo das construções das arenas esportivas. Ao falar de remoções, não citou a Vila Autódromo, mas um condomínio de luxo no bairro da Taquara, onde 40 casas precisaram ser removidas por causa do BRT Transolímpico. Também estiverem presentes o Ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o presidente do Comitê Olímpico do Brasil e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.
No fim da coletiva, o prefeito foi questionado sobre os erros de projeto no velódromo, obra que teve um atraso de sete meses e ainda não está completamente pronta, e dos riscos de um novo acidente, como a queda da ciclovia Tim Maia, que matou duas pessoas em abril. Paes criticou o que chamou de manobras de empreiteiras que usam a imprensa para pressionar o poder público por mais investimento.
– Em todas as obras eu economizei para caramba. No Estádio Aquático a federação internacional não queria que colocasse as quatro colunas. Sem elas eu teria que gastar R$ 50 milhões. Teria granito num estádio temporário. Tirei isso. Todas as obras terminaram dentro do prazo, menos o velódromo, cuja empreiteira, a Tecnosolo, estava em recuperação judicial – disse.
Sobre as pesadas críticas feitas ao governo do Estado recentemente, principalmente na área de segurança, o prefeito minimizou:
– Nós nos acostumamos a uma melhoria na segurança pública do Rio. Eu venho elogiando o governo estadual, mas fiz uma constatação até pelos constrangimentos que as forças policiais estão passando. Isso o governo do presidente Michel Temer resolveu. Não há qualquer tipo de conflito com o Estado. Vamos seguir somando forças. Foi uma opinião pública que não foi traduzida corretamente.
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