Polícia

Operação reduz a quase zero o número de ocorrências policiais

Em doze horas de operação, a polícia registrou apenas ocorrências corriqueiras como brigas familiares



O comandante geral da Polícia Militar do Amapá, coronel Carlos Correa, esteve reunido nas primeiras horas da manhã deste sábado, 10, com os comandantes dos batalhões da PM para uma reunião de avaliação das primeiras doze horas da operação ‘startada’ nessa sexta, 9, em Macapá e Santana.Pela primeira vez, a reunião de avaliação ocorreu na praça Veiga Cabral, no Centro.

Segundo o coronel – que é coordenador geral da operação – os medidores de criminalidade do Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciodes) apontaram uma queda gigantesca no número de ocorrências envolvendo assaltos, tráfico de drogas, homicídios tentados e consumados, além de outros crimes.

“Tivemos uma noite e madrugada sem ocorrências praticamente, a não ser aquelas corriqueiras como brigas familiares. Porém, os crimes de maior potencial ofensivo foram sufocados pela presença da polícia nas ruas. É bom frisar que esses quase 400 policiais que participam da operação, estavam recolhidos aos gabinetes da Assembleia, Casa Militar do Governo e do Ministério Público, realizando trabalhos burocráticos. Com a ida deles para as ruas a população já sente o reflexo da queda brusca da violência”, afirmou.

Comandante geral da PM, coronel Carlos afirma que ocorrências foram praticamente zero

O comandante do 6º Batalhão de Polícia Militar (6º BPM), coronel Nielsen, afirmou que o policiamento cobriu até mesmo as áreas de risco, como as passarelas nos bairros Perpétuo Socorro e Cidade Nova, consideradas como gargalos pela segurança pública.“São áreas de difícil acesso e isso beneficia a criminalidade. Porém, a partir de agora, essas incursões serão diárias. Somos responsáveis por uma área que vai desde a orla de Macapá, na zona Leste, até o Distrito do Coração, na zona Oeste, e da Ponte Sérgio Arruda, na zona Norte, até a avenida Feliciano Coelho, na zona Sul. De acordo com o IBGE, moram nessa área cerca de 105 mil pessoas. No entanto, como nesse quadrado estão o centro financeiro, comercial e administrativo da capital, esse número sofre um aumento populacional de até 40% diariamente. São pessoas que se deslocam até essa região para fazer ou resolver negócios, trabalhar e estudar. Daí a necessidade de se reforçar a segurança”, afirmou.

O secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, coronel Gastão Calandrini, afirmou não se tratar de ‘pirotecnia’ a operação. “Não é algo que se faz hoje por causa da mudança de governo. Essa operação já é parte do Plano Estadual de Segurança Pública, e será ordinária. Vamos dar uma resposta à sociedade que vinha enfrentando dias difíceis”, prometeu.


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