Força Integrada investiga suposto grupo especializado em venda de drogas
O grupo aparentava ser para doação de animais, mas aparentemente tem a única finalidade de comercializar entorpecentes
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (FICCO/AP) deflagrou, na manhã desta terça-feira, 31/10, a operação Disfarce. Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos, na zona norte de Macapá, contra pessoas suspeitas de pertencer a um grupo criminoso com forte atuação na venda de drogas na região. Os mandados foram cumpridos nos bairros Infraero, Açaí, Novo Horizonte e Parque dos Buritis. A ação é um desdobramento da Operação One Hundred, deflagrada no dia 26 de junho, quando duas pessoas foram presas pela Força Integrada do estado.
Após análise do material apreendido na Operação One Hundred, a FICCO identificou um grupo de mensagens supostamente ligado a uma outra organização criminosa especializada na comercialização de entorpecentes. Os investigados pertenciam a um grupo de aplicativo de mensagens que aparentava ser relacionado à doação de animais, mas os policiais suspeitam que, na verdade, o único objetivo do grupo seja o tráfico de drogas. O grupo é composto por pessoas de idades que variam entre 20 e 30 anos e, apesar do nome ser “Canil – Doação”, todas as conversas estavam relacionadas a preço de drogas, horário em que os entorpecentes estariam disponíveis para comercialização e a qualidade do produto.
Essa incompatibilidade entre o nome do grupo e o real teor das conversas gerou o nome da operação, por ser uma forma de disfarçar a venda das drogas. As pessoas abordadas na operação de hoje podem responder pelos crimes de tráfico de drogas e pelo crime de integrar organização criminosa. Caso condenados, as penas podem chegar a 23 anos de reclusão, mais pagamento de multa. Fazem parte da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (FICCO/AP) a Polícia Federal, PRF, PM, PC, IAPEN e SEJUSP.
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