Fitch diz que construtoras devem continuar a enfrentar rebaixa
A agência de classificação de risco Fitch informou que um número maior de construtoras brasileiras
A agência de classificação de risco Fitch informou que um número maior de construtoras brasileiras deverá tornar-se inadimplente nos próximos meses e, provavelmente, ocorrerão inúmeros rebaixamentos.
O acesso a linhas de crédito, o recebimento de pagamentos pela conclusão de projetos e o reconhecimento de reivindicações relativas a aditivos de contratos estão se tornando cada vez mais difíceis.
A decisão da OAS S.A. – empresa do grupo investigado pela operação Lava Jato – de não honrar duas obrigações distintas de dívida, na semana passada, apesar de contar com um saldo de caixa estimado em R$ 1 bilhão disponível, abriu um precedente negativo para as empresas brasileiras de engenharia e construção (E&C) que deverá aumentar o risco de contágio, informou a Fitch. Em novembro de 2014, a Fitch colocou o rating de todas as construtoras brasileiras analisadas em observação negativa.
OAS
No dia 2, a agência rebaixou as notas de crédito em moeda local e estrangeira da OAS e da Construtora OAS de “B+” para “C” na escala global e de “BBB+(bra)” para “C(bra)” na escala nacional. E também rebaixou o rating em escala nacional da OAS Empreendimentos de “BBB-(bra)” para “C(bra)”.
A Fitch rebaixou novamente as notas do grupo. O rating da empresa recebeu um corte da agência. Os IDRs (Ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor, em português) em moedas estrangeira e local foram rebaixados de ‘C’ para ‘RD’, e o rating nacional da OAS S.A. e OAS Construtora de ‘C(bra)’ para para ‘RD(bra).
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