Polícia

COE capacita efetivo para atuar em ocorrências de intervenção a ônibus e aeronaves

Ideia do treinamento surgiu de contato feito pela Direção de Cooperação Internacional de Segurança da França no Brasil; ministração foi feita por policiais do Raid, da Polícia Nacional Francesa


 

Elen Costa
Da Redação

 

Aconteceu na manhã desta sexta-feira, 17, a formatura do Curso de Intervenção Tubulares, da Companhia de Operações Especiais (COE) do Bope.

 

O objetivo foi capacitar os policiais em intervenções táticas em estruturas tubulares, como assaltos a ônibus e aeronaves.

 

 

O Curso teve início dia 6 de novembro e envolveu 14 policiais da COE e 14 policiais federais.

 

A ideia do treinamento surgiu a partir do contato feito pela Direção de Cooperação Internacional de Segurança da França no Brasil, oferecendo a capacitação ministrada pelo Recherche, Assistance, Intervention et Dissuasion (RAID) da Polícia Nacional Francesa.

 

A capacitação se caracterizou por permitir que os instrutores franceses mostrassem técnicas de intervenção a nível especialista em estruturas tubulares, no âmbito da troca de experiência com as práticas da Polícia Militar do Amapá.

 

“Esse profissionais vieram, justamente, repassar conhecimentos de como podemos intervir em fatos dessa natureza, já que eles tem experiência, principalmente no combate ao terrorismo. Nós também repassamos a eles conhecimentos em relação ao combate às organizações criminosas, pois, eles pretendem implantar uma célula do Raid na Guiana Francesa , haja vista que criminosos brasileiros estão atravessando de Oiapoque para o outro lado. Foram dez dias de curso; conseguimos agregar a Polícia Federal, porque se houver a necessidade de uma intervenção em aeronaves na área urbana, a competência é dela”, destacou o subcomandante do Batalhão de Operações Especiais, major Wilkson Santana, que finalizou dizendo que a PM do Amapá sai na frente mais uma vez.

 

 

“Nós aprendemos com as falhas de outras instituições. A exemplo disso, foi o que ocorreu no ônibus 174, no Rio de Janeiro, há alguns anos, onde uma refém acabou morrendo. Para que a gente não cometa o mesmo erro, é melhor estarmos preparados antes da ocorrência aparecer”, disse Wilkson.

 


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