Governador e pescadores do Amapá debatem e planejam demandas do setor
Encontro também apresentou o planejamento estratégico da Secretaria de Pesca aos representantes da Federação e de colônias de todo o estado
O futuro do setor pesqueiro do Amapá foi tema de um encontro entre o governador, Clécio Luís, a equipe de Governo e representantes de pescadores de todo o estado, realizado nesta segunda-feira, 20, no Palácio do Setentrião.
“O nosso Governo aposta na pesca como uma saída econômica para desenvolver ainda mais o Amapá, por meio da prática artesanal instrumentalizada, da pesca industrial e da piscicultura. Nós temos todas as condições possíveis, temos água, sol, área, portos para escoar a produção. E isso tudo só vai funcionar se os pescadores participarem desse processo conosco”, declarou o governador, Clécio Luís.
A reunião, além de ouvir as demandas dos pescadores, serviu para apresentar o planejamento estratégico da Secretaria de Pesca e Aquicultura, que foi recriada em 2023 para impulsionar o setor em um estado que possui grande potencial na área da pesca.
Participaram do encontro o presidente da Federação dos Pescadores e Aquicultores do Estado do Amapá (Fepap), Leidinaldo Gama, e lideranças que representam as colônias de pescadores dos municípios.
Entre as demandas apresentadas para fortalecer o setor, os pescadores citaram o acesso a autorizações para a pesca e a realização de um censo para mapear estatisticamente os trabalhadores e suas atividades.
“A Federação se coloca à disposição do Estado para auxiliar na construção dos programas que vão beneficiar nossos pescadores. Acredito que desta forma vamos melhorar a vida desses trabalhadores”, comentou o presidente da Fepap.
Para fortalecer o setor pesqueiro nos municípios do Amapá, a Secretaria de Estado de Pesca traça estratégias de trabalho para incentivar a qualificação profissional dos atores do setor pesqueiro; facilitar o acesso dos produtores ao Selo Amapá; rediscutir legislações voltadas para a pesca, aquicultura e licenciamento ambiental; criar o distrito industrial pesqueiro; tornar o Peixe Popular um programa com edições trimestrais, entre outros.
Também contribuíram com as discussões representantes do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), a Superintendência da Agricultura e Pecuária no Amapá, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Universidade do Estado do Amapá (Ueap), a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), e a Defesa Civil do Estado.
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