Clécio afirma que reajuste de 44,41% na tarifa de energia elétrica não vai acontecer
Governador fez declaração no programa ‘LuizMeloEntrevista’, diretamente de Dubai, onde conversou com ministro das minas e energia, o qual apontou medida provisória como meio de impedir aumento
Douglas Lima
Editor
O governador Clécio Luís tranquilizou a população amapaense, na manhã desta quarta-feira, 6, informando que o reajuste de 44,41% na tarifa de energia elétrica do Amapá, prevista para dia 13 próximo, não vai acontecer.
O gestor do estado falou com base em conversa que teve com o ministro das minas e energia, Alexandre Silveira, em Dubai, onde se encontra participando da COP 28.
Na conversa, disse Clécio, Alexandre Silveira afirmou que não há motivo de preocupação porque a questão da tarifa energética já está resolvida, através de decisão política, do governo federal, independentemente de trâmites judiciais.
A decisão política, informou o governador, será a emissão de uma medida provisória, em caráter de emergência, para barrar o reajuste, imediatamente, e então, depois, ajustar o modelo atual de regulação tarifária do setor no país.
Clécio Luís mostrou que no modelo vigente, o brasileiro, principalmente os amapaenses, pagam dívidas do sistema nacional de energia contraídas com problemas havidos no Reservatório de Cantareira, em São Paulo, e no tempo da covid 19.
O governador lembrou que a decisão política do governo federal foi originada no encontro que ele teve com o presidente Lula da Silva, em novembro, em Brasília, junto com o senador Davi Alcolumbre e o ministro da integração nacional, Waldez Góes.
Clécio também lembrou que ao ouvir as razões do Amapá não poder aceitar o aumento determinado pela Aneel, o presidente imediatamente chamou o ministro Alexandre Silveira, determinando providências para barrar o reajuste tarifário, usando o viés político.
“Quero acalmar o povo amapaense. Independente das ações judiciais, o reajuste não vai acontecer. Pegamos a linha política para agir, com decisão do próprio presidente Lula. Agora, não posso dizer que não haverá aumento na conta de energia; haverá, sim, mas não nesse percentual ora previsto, que é inaceitável”, concluiu Clécio Luís.
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