Esportes

Leco banca Maicon, explica racha com organizadas e crê em vaga “histórica”

Presidente diz que zagueiro é “novo mito”, rasga elogios a Bauza e fala em reforços


Carlos Augusto de Barros e Silva assumiu a presidência do São Paulo em outubro de 2015, logo depois da renúncia de Carlos Miguel Aidar. Na época, o clube vivia caos financeiro, havia perdido seu técnico para a seleção mexicana e acumulava manchetes quase policiais, com agressões entre dirigentes, conversas gravadas e comissões investigadas.

Nove meses depois, o clube voltou a ter patrocínios e conseguiu, graças a eles e a um novo contrato de TV, colocar pelo menos os salários em dia. Dentro de campo, o São Paulo disputa nesta quarta-feira a vaga na final da Libertadores, um estágio inimaginável no início do ano. A missão é difícil: precisa vencer o Atlético Nacional, em Medellín, por 2 a 0 para levar a decisão aos pênaltis (de 3 a 1 em diante o triunfo por dois gols de diferença classifica o Tricolor no tempo normal em razão do gol fora de casa) ou vantagem ainda maior. Leco acredita.

Em entrevista realizada no estádio do Morumbi, antes ainda do primeiro jogo da semifinal, a derrota por 2 a 0, e atualizada depois do resultado, da expulsão de Maicon e do rompimento com as torcidas organizadas, o dirigente abriu o jogo: rasgou elogios ao técnico Edgardo Bauza, ao diretor executivo Gustavo Vieira de Oliveira pela contratação de Maicon, a quem chama de “novo mito”, disse que a decisão de romper foi da torcida são-paulina, falou sobre reforços, a situação do goleiro Denis, as contas do clube, medidas para o futuro…

Você acredita na classificação para a final da Libertadores?
Claro que sim. Mesmo diante de um adversário reconhecidamente competente, o São Paulo vai lutar muito para reverter isso e conquistar uma classificação histórica.

A expulsão do Maicon te decepcionou? Ela fez você refletir, pelo menos por um minuto, sobre o investimento na contratação dele?
A expulsão me preocupou na hora, haja vista o que aconteceu depois, mas não me decepcionou. E obviamente, em momento algum, eu repensei sua contratação. Ele tem muito a agregar para esta equipe durante os próximos quatro anos.


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