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A pauta das privatizações

Embora Michel Temer prefira aguardar o desfecho do impeachment para colocar em prática os planos da privatização, informações dão conta de que como ponto de partida o governo pretende privatizar os aeroportos Santos Dumont, no Rio, e Congonhas, em SP.


Ruy Guarany – Jornalista
Articulista

Ao assumir interinamente a Presidência da República, Michel Temer manifestou a disposição de dar continuidade às privatizações que foram muito contestadas durante o governo Fernando Henrique Cardoso e que hoje apresentam resultados satisfatórios, influindo de forma palpável, para a economia nacional, além da oferta de serviços de boa qualidade. Isso vem acontecendo nos setores elétrico, aeronáutico, telecomunicações, mineração, cabotagem e oligopólio, ao ponto de serem reconhecidos pelos mais radicais defensores da estatização.

Muito embora Michel Temer prefira aguardar o desfecho do impeachment para colocar em prática os planos voltados à privatização, informações oficiais dão conta de que como ponto de partida o governo pretende privatizar os aeroportos Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Congonhas, em São Paulo, ambos usados pela ponte aérea entre os dois estados. O próximo passo seria a privatização do ativo da Eletrobrás, leiloando geradoras de energia que, certamente, incluiria a hidroelétrica Coaracy Nunes, no Amapá. Em estudo, também, a privatização de rodovias, a exemplo do que já acontece no Sul e Sudeste.

No tocante aos aeroportos está provado que a privatização é mais do que necessária, para poder oferecer serviços de boa qualidade à população. Para quem conheceu, não faz muito tempo, os aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e JK, em Brasília, hoje sob a concessão privada, pode verificar as melhorias que ocorrem a cada momento, beneficiando as pessoas que fazem opção pelas linhas aéreas. O ambiente é aconchegante, ao ponto de atrair as pessoas que desejam usufruir de alguns momentos de lazer. Entende-se, pois, que, privatizar significa melhorar.

Aconteceu no Amapá – Um cidadão, mostrando avançado estado de embriaguez, compareceu ao Aeroclube de Macapá, manifestando o desejo de dar um voo. Diante da insistência do fulano, o instrutor Belarmino Bravo Rodrigues, exímio na prática de acrobacia aérea, colocou-o no avião PT-19, atou o cinto, colocou o capacete e saiu. Ao atingir a altitude ideal, fez tudo o que sabia, em termos de acrobacia. O insistente passageiro permanecia quieto e assim continuou até o pouso do avião. O piloto se apressou em verificar como ele se sentia. Para a sua surpresa, o homem despertou e perguntou: Como é, essa porra voa ou não voa?


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