Política

Amapá termina 2023 em alta na geração de emprego, diz Teles Júnior

Vice-gestor estadual informa que setores como agropecuária e indústria apresentaram crescimento significativo


Foto: Wallace Fonseca/DA

 

Wallace Fonseca
Estagiário

 

Em entrevista exclusiva ao programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9) desta quarta-feira, 3, o economista e vice-governador do Amapá, Teles Júnior, informou que entre janeiro e novembro de 2023 o estado gerou 6.319 empregos formais. “É um número robusto, o segundo maior da série, e é um número 8,8% maior em cima do estoque de emprego de referências do fim do ano”, disse o vice-gestor.

 

Teles informou que a média nacional foi de 4,51% e o Amapá fechou o ano com 8,8% de crescimento na oferta formal. Sobre os empregos temporários no período de dezembro, a previsão de entrega da balança é para o fim de janeiro do presente ano. “Não estamos contabilizando esse valor, esse é um número que pode se consolidar bem acima”, disse Teles.

 

Sobre o estoque de emprego do Amapá, que conta com 82 mil empregos formais, Teles declarou que o emprego na indústria e na agropecuária corresponde a 8%. Sobre os dados de 2023, os 6.319 empregos gerados têm um diferencial: a indústria e a agropecuária saltaram para quase 20%, o que mostra uma mudança no perfil do emprego.

 

Para Teles, os números também mostram o viés de diversificação da economia. “Os empregos na agropecuária e indústria cresceram acima da média e numa proporção muito maior do que era o padrão do estado; o setor de energia e produção florestal são setores que começam a ter um dinamismo muito maior, os empregos nesses setores se destacaram”, informou.

 

“Há uma dinâmica de crescimento da iniciativa privada, que é muito importante, e o governador Clécio tem defendido isso. O estado precisa de mercado, precisamos de uma economia mais dinâmica para que a gente possa financiar com mais intensidade as atividades do próprio governo”, disse Teles.

 

O vice disse que hoje 46% da economia amapaense são dependentes das atividades governamentais, e que é preciso gerar atividades da iniciativa privada para aumentar o dinamismo na geração de emprego e renda e, consequentemente, na ascensão social, sobretudo das pessoas que estão abaixo da linha da pobreza.

 

Sobre o turismo de eventos, que é o fluxo de visitantes para eventos e festividades, Teles disse que durante a Expofeira foi registrada a maior atividade de ocupação hoteleira da história do Amapá, o que também movimentou o setor gastronômico e o de transporte, “efeitos multiplicadores de economia”, celebrou Teles.

 

“O turismo de eventos muito intenso acaba também estimulando o surgimento de algum negócio através de algum agente econômico do estado. Em 2021 houve o Encontro Nacional das Empresas da Construção Civil, quatro empresários que vieram para o evento se instalaram no estado e hoje estão aqui gerando empregos e renda para a população”, concluiu o vice-governador.

 


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