Política

Governador Clécio Luís participará em Brasília de cerimônia que marca 1º ano dos ataques de 8 de janeiro

Proposto pelo presidente Lula, evento deve contar com a presença dos presidentes do Executivo, Legislativo e Judiciário, governadores, parlamentares, representantes da sociedade civil e ministros


 

Paulo Silva
Editoria de Política

 

O governador Clécio Luís, do Amapá, participará, na próxima segunda-feira, 8 de janeiro, em Brasília, do ato “Democracia Inabalada” que marcará o primeiro ano dos ataques antidemocráticos cometidos por manifestantes radicais contrários ao resultado das eleições presidenciais de 2022 em uma tentativa frustrada de golpe de Estado. Proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a solenidade será realizada no Congresso Nacional. Além dos presidentes dos Três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – o evento deve contar com a presença de governadores, parlamentares, representantes da sociedade civil, ministros e representantes dos tribunais de Justiça e assembleias legislativas.

 

A presença do governador Clécio Luís foi confirmada pela Secretaria de Estado de Comunicação, em resposta ao questionamento feito pelo Diário do Amapá sobre o assunto.

 

Segurança

Um esquema especial de segurança foi planejado para a próxima segunda-feira, em Brasília. Mais de dois mil policiais militares do Distrito Federal devem fazer o patrulhamento ostensivo na cidade – número quatro vezes maior do que o quantitativo empregado na Esplanada, em 8 de janeiro de 2023, segundo relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigou os atos golpistas daquele dia. Naquela ocasião, foram empregados 580 PMs.

 

Apesar do reforço, o governo federal informou que não foram identificadas ameaças à segurança do evento que será realizado no Congresso. A estratégia para a segurança da Esplanada foi pactuada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e pelo Governo do Distrito Federal.

 

Relembre os ataques de 8 de janeiro

No dia 8 de janeiro de 2023, manifestantes radicais contrários ao resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual Luiz Inácio Lula da Silva saiu vitorioso, invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes – Palácio do Planalto (Executivo), Supremo Tribunal Federal (Judiciário) e Congresso Nacional (Legislativo) – na tentativa de promover um golpe de Estado. De acordo com o STF, 243 pessoas foram presas dentro dos prédios públicos e na Praça dos Três Poderes (161 homens e 82 mulheres), após ação da polícia para retomar o controle desses prédios.

 

O último balanço divulgado pelo Supremo aponta que, até o momento, a Corte condenou 30 pessoas por crimes como associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e deterioração de patrimônio tombado. Faltam cerca de 200 denunciados para serem julgados, referentes aos réus que estavam presentes nos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes.

 


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