Política

Randolfe quer fim da concessão da administradora do Aeroporto de Macapá

Senador entrará com ação na AGU e Anac; segundo ele, NOA não presta serviços básicos, prejudicando viajantes e colaboradores


 

Wallace Fonseca
Estagiário

 

Para o senador Randolfe Rodrigues, o Aeroporto Internacional de Macapá, que desde 2022 está sob a gestão da empresa Norte Amazônia Airports, a NOA, não presta serviços satisfatórios para os viajantes e colaboradores.

 

O parlamentar disse na manhã desta segunda-feira, 15, no ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), que entre os relatos dos queixosos se destacam cancelamentos ou adiamentos de voos e mau funcionamento de equipamentos, além de ar-condicionados desligados, sobre o quê funcionários dizem que é para economizar energia elétrica.

 

O senador afirmou que irá atuar, a partir de hoje, junto à Advocacia-Geral da União (AGU) e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para o fim da concessão de gestão da NOA que, segundo ele, não está prestando o serviço necessário para o atendimento dos viajantes que chegam ou que deixam o estado.

 

“Fracassou”, disse Randolfe, acerca da privatização do Aeroporto Internacional de Macapá. O senador quer a restituição da gestão para a Infraero, empresa pública federal brasileira de administração indireta vinculada ao Ministério da Infraestrutura, que tem como função prover infraestrutura e serviços aeroportuários e de navegação aérea.

 

 

Em sua fala, Randolfe registrou que ele,  assim como outros passageiros, não puderam embarcar para seus destinos, pois o aparelho que auxilia na aterrissagem das aeronaves está apresentando mau funcionamento, o que resultou em cancelamentos das viagens desde as 3h da manhã desta segunda, 15. O senador denunciou que o aparelho está nesta situação há pelo menos duas semanas.

 

Randolfe Rodrigues informou que além de macapaenses, pessoas de fora do estado, que vieram prestar o concurso da Universidade Estadual do Amapá (Ueap), nesse último domingo, 14, também foram atingidas pelo transtorno. “Voos da Azul e da Latam foram cancelados, ou pelo menos adiados”, lamentou.

 

O senador pontuou que a empresa gestora até o momento não prestou qualquer tipo de satisfação. Ele também disse que o espaço do Aeroporto Internacional de Macapá está deteriorado, e que escadas rolantes e elevadores não estão funcionando. “O nível de desrespeito chegou ao limite do absurdo”, concluiu o senador.

 


Deixe seu comentário


Publicidade