Polícia

Mais de 500 armas de fogo  são tiradas de circulação pelas forças de segurança em um ano

No topo da lista dos armamentos apreendidos no Amapá estão revólveres e pistolas


 

Com estratégias de integração, trabalho ostensivo, preventivo e investigação das forças de segurança, no ano de 2023, mais de 500 armas de fogo foram tiradas de circulação em todo o estado. O número de 539 corresponde a um aumento de 34,42%, comparado ao ano anterior, quando foram recolhidas 404 armamentos.

 

Os dados foram compilados pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). O maior número de apreensões foi de revólveres e pistolas, armas definidas como de porte que podem ser carregadas junto ao corpo. Ao todo, foram 343 dispositivos retirados de circulação.

 

 

“Foi registrado um número elevado de homicídios em 2022 e a retirada dessas armas, que são o principal instrumento para a prática desses crimes, assim como os de latrocínio e roubo, foi uma das medidas adotadas pela Segurança Pública, para o combate à violência. Focamos nisso no ano passado e já começamos a obter resultados. Em 2024 não será diferente”, assegurou o secretário de segurança pública, José Neto.

 

O município com maior registro de apreensões, de acordo com a Sejusp, foi Macapá com 276 armas. Nas demais cidades amapaenses houve registro de apreensão de pelo menos uma arma de fogo em cada município, de acordo com o levantamento.

 

 

Confira as apreensões realizadas em 2023:

211 revólveres;
132 pistolas;
32 armas artesanais;
127 espingardas;
1 rifle;
1 fuzil;
1 garrucha;
7 carabinas;
27 outras armas não especificadas nos registros de apreensões.

 

 

Ações ostensivas e integradas

Nas ações de combate aos grupos criminosos, cerca de 20 operações foram deflagradas durante o último ano. Entre as de destaque estão as operações integradas Paz e Hórus, além da operação Mute, que aconteceu no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). Todas as atividades foram realizadas através das parcerias firmadas pelo governo do Amapá com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

 

Nas operações Hórus e Paz foram utilizados mais de 2,7 mil agentes públicos. Enquanto nas ruas, os agentes abordaram mais de 34 mil pessoas e 15 mil veículos, através de 1,4 mil barreiras estratégicas montadas.

 

As atividades ostensivas contribuíram para a apreensão de 82 armas de fogo do total recolhido em 2023. As investidas também resultaram na retirada de mais de 2,2 mil porções drogas e mais de 70 quilos de entorpecentes das ruas.

 

Ainda como parte das atribuições táticas, foram realizadas 267 prisões e cumpridos 179 mandados diversos. Dentro das delegacias, foram 261 Boletins de Ocorrências (BOs) gerados e mais de 3,6 inquéritos concluídos.

 

As ações contaram com efetivos das polícias Militar, Civil, Científica, além do apoio do Grupo Tático Aéreo (GTA).

 

Trabalho investigativo e de inteligência

O aumento do quantitativo de apreensões de armas de fogo passa, também, pelo trabalho investigativo realizado pelas delegacias, além do trabalho conjunto da Coordenadoria de Inteligência e Operações (Ciop/Sejusp), integrada com os setores de inteligência das forças de segurança.

 

Segundo a Sejusp, as investigações desencadeiam as ações operacionais organizadas em pontos estratégicos mapeados e monitorados para o combate ao cometimento de crimes.

 

“A Ciop trabalhou juntamente com a Diretoria de Inteligência da Polícia Militar, com o Núcleo de Operações Inteligência da Polícia Civil, atuando de forma integrada e coordenada para, de fato, identificar quem estava portando essas armas, direcionando as operações para retirar esses equipamentos das ruas”, explicou José Neto.

 


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