Renan diz que vitória de Rodrigo Maia mostra que ‘boa política não morreu’
Na madrugada desta quinta, os deputados elegeram Rodrigo Maia para ser o sucessor de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou ao cargo de comando da Câmara. Maia foi eleito no segundo turno e recebeu 285 votos. O segundo colocado foi Rogério Rosso (PSD-DF), que recebeu o apoio de 170 deputados.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comemorou a eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados. Para o senador alagoano, que também é presidente do Congresso, a vitória de Maia demonstra que “a boa política não morreu”.
Na madrugada desta quinta, os deputados elegeram Rodrigo Maia para ser o sucessor de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou ao cargo de comando da Câmara. Maia foi eleito no segundo turno e recebeu 285 votos. O segundo colocado foi Rogério Rosso (PSD-DF), que recebeu o apoio de 170 deputados.
“A vitória do Rodrigo Maia é uma demonstração sobeja de que a boa política não morreu. Ela está vivíssima e competitiva. Estou muito satisfeito com a vitória de Rodrigo Maia”, afirmou Renan Calheiros. O peemedebista disse ainda que, desde a eleição de Aldo Rebelo (PC do B-AL) para a presidência da Câmara, em 2005, ele não ficava tão satisfeito com uma eleição na Casa.
As declarações foram dadas após uma reunião entre Renan e Rodrigo Maia, que contou com a presença do senador Aécio Neves (PSDB-MG), do líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (PMDB-SP) e do líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (PSDB-BA).
O presidente do Senado afirmou também que, com Maia na presidência da Câmara, será possível que as duas Casas legislativas façam “um esforço conjunto” para tocar uma pauta de interesse nacional. “Eu acho que, mais do que melhorar a relação entre as duas Casas, [a eleição de Maia] recoloca na ordem do dia a possibilidade que as duas Casas construam uma pauta mínima de interesse nacional, suprapartidária”, afirmou Renan Calheiros.
Ao falar, depois do encontro com Renan, Rodrigo Maia foi mais específico com relação às prioridades do Legislativo no segundo semestre: as propostas da área econômica. Entre elas, a que limita o teto dos gastos públicos por um período de 20 anos.
A PEC estabelece que a despesa do governo não possa ter crescimento acima da inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a partir de 2017 – envolvendo a União, o Legislativo, o Tribunal de Contas da União, o Judiciário, o Ministério Público, e a Defensoria Pública da União.
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