Polícia

PRF-AP frustra tentativa de migração ilegal no estado

Esta é a terceira ocorrência do tipo em dez dias; ações resultaram, ainda, na apreensão de armas de fogo e munições


 

Elen Costa
Da Redação

 

Mais uma vez, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) agiu e impediu migração ilegal de estrangeiros no Amapá. O fato se deu na madrugada desta quarta-feira, 28, durante fiscalização de rotina, em frente à Unidade Operacional de Oiapoque, no km 810 da BR 156.

 

De acordo com a assessoria de comunicação da PRF, em duas ocorrências distintas, as equipes prenderam pessoas acusadas de fazer transporte irregular de estrangeiros – conhecidas como ‘coiotes’ –, e pessoas por porte ilegal de arma de fogo e munições.

 

 

“Na primeira situação, os policiais abordaram um veículo com excesso de lotaçã e constataram que os ocupantes eram estrangeiros ilegais. Eles acabaram confessando que entraram clandestinamente no Brasil, vindo de Cuba, passando por Suriname e Guiana Francesa”, disse Jean Pantoja, porta voz da instituição.

 

O motorista informou aos policiais rodoviários federais que os cubanos chegaram de catraia em Oiapoque e que o catraieiro os encaminhou a ele. Diante disso, ele foi enquadrado pelo crime de entrada clandestina de estrangeiros no território nacional.

 

Os estrangeiros foram conduzidos à Polícia Federal (PF) para os procedimentos administrativos e policiais cabíveis.

 

“Vale ressaltar que esta é a terceira ocorrência envolvendo a entrada ilegal de estrangeiros, flagrada pela PRF, em menos de dez dias”, destacou o porta voz.

 

Numa segunda abordagem, a equipe encontrou atrás do banco do veículo uma coronha de arma de fogo, o que gerou suspeita sobre o transporte de ilícitos.

 

Houve uma busca minuciosa e, na sequência, foram encontradas duas espingardas, sendo uma calibre 12 e uma calibre 32, além de 14 munições.

 

 

O motorista e o passageiro foram detidos e encaminhados à Polícia Civil, onde foram enquadrados por porte ilegal de arma de fogo e munição.

 

“Essas ações evidenciam a relevância do trabalho contínuo de policiamento e fiscalização como forma de prevenção e combate aos crimes transfronteiriços, contribuindo para a segurança e a ordem pública no país”, concluiu Pantoja

 


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