Polícia

Guarda-parques participam de curso de defesa pessoal

Técnicas de desvencilhamento de pegada, de afastamento, projeções e de amortecimento de queda foram ministradas por instrutores do Bope


 

Elen Costa
Da Redação

 

Como parte da programação voltada ao Mês da Mulher, guarda-parques do Bioparque da Amazônia e de outras instituições públicas participaram nesta segunda-feira, 4, de um curso de defesa pessoal, ministrado por instrutores do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

 

A iniciativa é da Associação de Guarda-parques do Amapá em parceria com o Bioparque e a Polícia Militar (PM). As participantes serão multiplicadoras do aprendizado em seus ambientes cotidianos e profissionais.

 

 

Leandria Nunes, presidente da Associação de Guarda-Parques do Amapá (AGPA), trabalha no Bioparque e falou sobre a importância das mulheres aprendam técnicas de defesa para a própria proteção e para a proteção de terceiros.

 

“O curso traz técnicas de defesa pessoal que podem salvar vidas. Inclusive, são passadas orientações de segurança e cuidado em ambientes e situações de vulnerabilidade da mulher”, destacou.

 

O evento abriu a programação em celebração ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, data em que acontece o segundo momento de homenagens às guarda-parques, com uma manhã toda dedicada a elas, no Bioparque da Amazônia.

 

 

O capitão Medeiros, instrutor, disse que as técnicas de desvencilhamento de pegada, de afastamento, projeções e de amortecimento de queda, são alguns dos mecanismos de defesa que fazem parte do curso.

 

“O objetivo das técnicas é garantir a sobrevivência daquela pessoa que está sofrendo agressão. Tudo que elas aprenderam, vai somar ao que elas já conhecem, para terem a chance de avaliar, dentro do cenário em que se encontrarem, a melhor forma de obter sucesso com as práticas aprendidas”, explicou o oficial.

 

 

Para Edineia Sacramento, guarda-parque, a capacitação tem grande importância para ela e suas colegas de trabalho.

 

“Isso vem nos proporcionar melhor desempenho em nosso campo de atuação. No nosso ofício, não é raro acontecer situações para as quais precisamos estar preparadas para agir da melhor forma possível. O curso vai aprimorar nossos conhecimentos sobre como agir nesses casos, não apenas no trabalho, mas no nosso cotidiano também”, disse.

 

A soldado Tayná Feijó, instrutora de defesa pessoal do Bope, é faixa preta em jiu-jitsu e passou técnicas de defesa da luta marcial às participantes.

 


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