Polícia

PC indicia acusado de atuar como falso cirurgião plástico

Raylan Vales Cruz teve pedido de prisão negado pela Justiça e acabou liberado para responder processo em liberdade


 

Paulo Silva
Da Redação 

 

A Polícia Civil do Amapá indiciou Raylan Vales Cruz, de 22 anos, acusado de atuar como falso cirurgião plástico, desde o ano passado, em ‘clínica’ na zona norte de Macapá.

 

Ele oferecia serviços de correção em ouvido e nariz, tendo faturado nesse período mais de R$ 250 mil. O local onde Raylan atendia está interditado pela Vigilância Sanitária.

 

 

O suspeito vai responder pelos crimes de falsa identidade, falsidade documental, exercício ilegal da medicina e indução de consumidor a erro por meio de publicidade, todos do CPP (Código de Processo Penal).

 

A polícia pediu a prisão de Raylan, mas o pedido foi negado e ele acabou liberado para responder ao processo em liberdade. As redes sociais dele, que tinha quase 14 mil seguidores, apenas no Instagram, foram retiradas das plataformas por ordem judicial. Era através das redes sociais que Raylan fazia a publicidade de suas ‘especialidades’ e conquistava clientes, principalmente mulheres da periferia da cidade.

 

 

A investigação mostrou que o falso cirurgião se valia de livros e apostilas para realizar procedimentos que fossem invasivos.

 

O esquema dele começou a ruir quando uma paciente (nome não revelado) que teve o rosto deformado, após uma cirurgia feita por ele, procurou a polícia e denunciou o ocorrido com ela.

 


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