Polícia desarticula quadrilha que movimentou mais de R$ 9 milhões com tráfico de drogas interestadual
Agentes das polícias civis do Amapá, Amazonas, Pará e Santana Catarina cumpriram 78 ordens judiciais, simultaneamente
Elen Costa
Da Redação
Uma ação integrada entre as polícias civis do Amapá e de mais três estados da federação brasileira desarticulou uma quadrilha criminosa especializada no tráfico de drogas interestadual.
Intitulado ‘Operação Tepes’, o combate ao crime organizado aconteceu na manhã desta quarta-feira, 13. Agentes de todas as unidades de Macapá, do Amazonas, Pará e Santa Catarina deram cumprimento a 78 ordens judiciais, sendo oito mandados de prisão preventiva, 24 mandados de busca e apreensão, 56 bloqueios de contas bancárias e sequestro de veículos, embarcações e valores.
O delegado Éstefano Santos, titular da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DETE), disse que a ação é fruto de dois meses de investigação. Ele expôs, ainda, que o ‘cabeça’ do esquema é liderança de uma facção carioca que atua no Amapá.
“A prisão desse elemento foi realizada na cidade de Palhoça, no sul do país, de onde ele comandava uma forte logística de distribuição de drogas no nosso estado”, expôs a autoridade policial. Dos oito mandados de prisão preventiva, sete foram executados. Apenas um dos bandidos se encontra foragido.
Outra liderança da organização criminosa, um homem de 35 anos, foi preso em flagrante na cidade de Ananindeua, no Pará, com duas pistolas calibre 9mm, durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão. Em Macapá, dois investigados foram flagrados e presos por tráfico de drogas. Com um deles os policiais encontraram uma pistola calibre ponto 40 e, por isso, ele também foi autuado por porte ilegal de arma de fogo.
As investigações apontam que o grupo criminoso movimentou mais de R$ 9 milhões em apenas seis meses. “Os recursos, na grande maioria das vezes, tinham como destino uma empresa fantasma na cidade de Tabatinga, no Amazonas, que faz fronteira com a Colômbia, uma das principais rotas do tráfico de drogas”, detalhou o delegado. O material apreendido será submetido a análise para continuação das investigações.
Os presos responderão por tráfico de drogas, associação para o tráfico, pertinência à organização criminosa e lavagem de capitais. Caso sejam condenados eles poderão pegar penas de até 43 anos de reclusão.
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