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Núcleo de conciliação já foi instalado em sete escolas do Amapá

As ações atenderam mais 1,3 mil pessoas, entre alunos, professores, técnicos, pais, moradores da comunidade local, servidores, estagiários e bolsistas do judiciário amapaense.


O programa ‘Mediação Escolar’, criado em agosto de 2015, vem disseminando cultura de pacificação no ambiente escolar. Nesse período foram capacitados e formados de mediadores de conflitos e criadas inúmeras bases de núcleos de mediação escolar.

As atividades do programa são divididas em quatro etapas: workshop de sensibilização; capacitação e formação de mediadores de conflitos e instalação de Núcleo de Mediação Escolar; início dos atendimentos nas escolas e supervisão dos participantes e, por fim, a realização de encontros com a equipe do programa.

Coordenado pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, o programa já realizou treze cursos de mediação de conflitos e oito workshops de sensibilização. As ações atenderam mais 1.387 pessoas, entre alunos, professores, técnicos, pais, moradores da comunidade local, servidores, estagiários e bolsistas do judiciário amapaense.

Núcleos de Mediação de Conflitos já foram instalados nas Escolas Azevedo Costa, Maria de Nazaré Pereira Vasconcelos, Dom Pedro I (Mazagão), Joaquim Nabuco (Oiapoque), Campus Binacional da Unifap (Oiapoque), Josefa Jucileide e Escola Estadual São José (Iapen). Todos os postos foram instalados em espaços da própria escola e administrados pela comunidade escolar.

Para os próximos seis meses a equipe técnica do programa já preparou a agenda de ações. O consultor do núcleo e coordenador do Programa de Mediação Escolar, Mário Mendonça, acredita que com a ampliação e consolidação desta prática a sociedade tem muito a ganhar com a cultura da pacificação social e consequentemente com a desjudicialização de lides.

“Onde há pessoas, há conflitos. Este é um fato, que, todavia, deve ser melhor administrado. E a escola é um bom lugar para aprender isto. Diariamente chegam pedidos de escolas solicitando a implantação do programa de mediação escolar. Como resultado desta prática, estamos observado uma transformação de comportamento, em que as pessoas estão aprendendo a mediar os conflitos que ocorrem no ambiente escolar”, destacou.

A presidente do Tjap, desembargadora Sueli Pini, comemora o crescimento do programa e ressaltou a importância do aumento de multiplicadores na mediação de conflitos entre os estudantes.

“A mediação é uma ferramenta importantíssima na solução dos conflitos. Ela é mais rápida, mais flexível (já que a decisão depende das partes) e mais eficaz, pois a decisão em geral é cumprida espontaneamente pelas partes. Os jovens devem desenvolver esse espírito conciliatório e ajudar a resolver os problemas do cotidiano. Temos conflitos todos os dias e sempre será assim, temos que aprender a lidar com eles”, conclui a magistrada.


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