Grupo desenvolve danças focadas na vivência amazônica
Denominado ‘Mago’, coletivo de artistas se baseia no fenótipo de povos originários para criar coreografias
Douglas Lima
Editor
Celebrando o Dia Internacional da Dança, o programa ‘Ponto de Encontro’ (Diário FM 90,9) desta segunda-feira, 29, ouviu Pablo Sena, um dos diretores do grupo ‘Mago’.
Pablo descreve o grupo como um coletivo que, além do tradicional ballet, pesquisa, experimenta e desenvolve as expressões do corpo, através de diversas danças e expressões corporais.
Acerca do ballet, Pablo salientou a importância da dança que, segundo ele, traz mais condicionamento físico e flexibilidade. Contudo, o foco do grupo é a dança contemporânea, pois dialoga com mais linguagens.
Falando sobre a pluralidade do grupo, Pablo informou que outras áreas artísticas são exploradas, como o teatro, a música e a poesia. “É um grupo híbrido, para além da dança estabelecida para um ritmo específico”, pontuou.
“Nossa dança tem muito a aprender com os povos originários. Temos pesquisas corporais que valorizam nossos fenótipos”, falou Pablo, em contraponto ao ballet criado e desenvolvido na realidade europeia.
“O balet europeu reproduz a realidade deles. Não temos castelos, não temos cisnes na Amazônia, não temos camponeses; os grandes castelos são nossa realidade”, declarou.
Concluindo, Pablo falou sobre a metodologia de seu grupo: “Além de dança, é uma ideia; você tem que querer viver. Não existe certo e errado, nosso fazer tem uma linha de pesquisa que sempre estará em movimento. Queremos reproduzir a realidade e transformá-la”.
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