Homem condenado a mais de cem anos de prisão é capturado em Macapá
José Augusto tem em sua ficha criminal homicídio, estupros, roubos, extorsão e tráfico de drogas
Elen Costa
Da Redação
Na noite dessa quinta-feira, 17, policiais do Núcleo de Capturas prenderam José Augusto Miranda dos Santos, condenado a mais de cem anos de prisão. Ele foi localizado em via pública, na avenida Henrique Galúcio, no Centro de Macapá, ocasião em que se preparava para fugir do Amapá.
“Nós já estávamos monitorando esse elemento, que é considerado altamente perigoso. Só para terem ideia, as condenações penais dele são desde 2003. Em um único processo ele recebeu mais de 70 anos de prisão. Agora, ele estava em uma parada de ônibus, próximo ao Mercado Central, com uma mochila e uma quantia considerável em dinheiro. Estava esperando o ônibus para ir para o município de Santana e de lá pegaria uma embarcação”, disse o delegado Kleyson Fernandes, chefe da Capturas.
Segundo informações da autoridade policial, José Augusto resistiu à prisão e precisou ser contido. Em sua ficha criminal, o bandido, que tem 49 anos de idade e é mais conhecido como ‘J. Miranda’, coleciona homicídios, roubos, extorsão e tráfico de drogas, mas sua especialidade é estupros contra mulheres. Para atraí-las, ele costuma usar fotos de um delegado da Polícia Federal.
Em dezembro de 2021, José Augusto foi preso após ter sido denunciado por uma de suas vítimas, no momento e que estava prestes a cometer mais um crime de abuso sexual. Tempos depois, mesmo com sentenças que ultrapassam os 110 anos de reclusão, J. Miranda recebeu o benefício da prisão condicional, mediante uso de tornozeleira eletrônica, alegando que faria tratamento de saúde. Entretanto, o criminoso rompeu o aparelho e não foi mais encontrado.
“Esse indivíduo sempre usa armas para praticar os estupros. O último caso que soubemos, aconteceu no dia 18 de abril deste ano. A vítima foi rendida com uma arma de fogo após anunciar o aluguel de um apartamento. Ele fingiu estar interessado, disse que era policial federal e, chegando lá, cometeu a atrocidade. Inclusive, submeteu a mulher a violências sexuais das oito horas da noite até a uma da madrugada. Coletamos provas e representei pela prisão do mesmo, o que foi deferido pelo Judiciário”, detalhou a titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher, delegada Marina Guimarães.
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