Maia diz que aumentar impostos não resolve e defende ‘reforma’ do Estado
Presidente da Câmara defendeu aprovação de PEC que limita gastos públicos
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu uma “reforma do Estado” como forma de evitar o aumento de impostos para solucionar a crise econômica do país. Ao defender a reforma do Estado, Rodrigo Maia pediu a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para os gastos públicos do país.]
A expectativa do parlamentar é que a proposta, que está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, seja aprovada pelo colegiado até o início das eleições municipais, em outubro, para ser votada no plenário principal da Casa no mesmo mês.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que se a PEC que limita as despesas públicas não for aprovada pelo Congresso, o país terá que fazer “aumentos pontuais” de tributos para reequilibrar as contas públicas. “Todos têm responsabilidade sobre a superação da crise no Brasil. Nós temos um déficit de R$ 150 bilhões, que pode ser crescente. Então algo tem que ser feito. Ou vamos aumentar imposto, o que acho que não resolve, a sociedade já está muito endividada, as famílias e as empresas, ou vamos reformar o Estado. Não tem milagre”, afirmou Rodrigo Maia. “Ou você vai cobrir a despesa que é crescente ou vai reformar o Estado para que essas despesas em vez de crescer passem a diminuir, passem a ser decrescentes, para que o déficit diminua. A conta é simples. Por isso que eu tenho defendido sempre que a gente precisa reformar o Estado brasileiro, garantir no médio prazo, um déficit primário zero”, frisou o presidente da Câmara.
Questionado se a base de apoio ao governo do presidente em exercício, Michel Temer, está unida o bastante para aprovar a PEC, Rodrigo Maia disse que os partidos da base “têm demonstrado boa vontade”.
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