Presidente do Trem questiona gols anulados pela arbitragem

O Trem ficou na bronca com a arbitragem após derrota para o Santana por 2 a 1 pela abertura do segundo turno do Amapazão na quarta-feira (27). A história poderia ser diferente se o árbitro Enoque Pacheco não tivesse anulado três gols dos atacantes da Locomotiva, todos por impedimento.

Os três lances que ocasionaram o impedimento aconteceram no segundo tempo do jogo. A primeira reclamação veio aos 20 minutos com o atacante Monga, que recebeu um lançamento e cabeceou para o gol. Aos 48, novamente o gol de Monga foi anulado, mas dessa vez o impedimento foi para Balão Marabá que tocou para o camisa 9.

O último gol anulado aconteceu nos acréscimos e novamente com Monga na jogada. Após chute de Kariri, o goleiro Maicon espalmou e o camisa 9 marcou no rebote. O árbitro analisou que antes da finalização do meia, Monga já estava em posição irregular e por isso anulou o gol.

Os impedimentos deixaram na bronca a presidente do Trem, Socorro Marinho, que assistiu o jogo da arquibancada do Estádio Olímpico Zerão.

Para a mandatária da Locomotiva, os gols foram legais. Ela diz não ter entendido a marcação da arbitragem, principalmente no terceiro lance que o juiz chegou a marcar o gol, mas voltou atrás.
“ Os gols realmente aconteceram. Foram legítimos. O último o juiz confirmou e depois os jogadores do Santana foram para cima e ele foi falar com o bandeira e acabou desmarcando. Esse gol foi lícito porque o Monga veio de trás e fez o gol. Não entendi o motivo do árbitro ter desmarcado. Enfim, foi uma noite para esquecermos” disse Socorro Marinho.

Além dos impedimentos, o Trem também teve um pênalti contra e uma expulsão. Atual campeão do 1º turno do Amapazão, esta foi a primeira derrota da Locomotiva no estadual.

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