Queijo Minas tem funcionamento normal após notícia sobre leilão da Conab
Funcionário informa que proprietário Wisley A. de Sousa viajou a Europa, sem no entanto saber para qual país
Douglas Lima
Editor
Neste sábado, 8, dia seguinte à divulgação na imprensa nacional de possível fraude na condução de leilão eletrônico para importação de arroz a ser vendido para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Queijo Minas, em Macapá, que venceu um dos lotes, funcionou normalmente, aberta a clientes e com funcionários nos postos de trabalho.
Em razão do leilão, Queijo Minas fechou contrato de R$ 736 milhões para importar arroz para a Conab, ficando responsável por comprar 147 mil toneladas do produto, para o governo, volume avaliado em R$ 736 milhões. Pertencente a Wisley A. de Sousa, a empresa tem capital social de R$ 5 milhões, mas o negócio exige que em cinco dias ela dê garantia de R$ 37 milhões.
A empresa, na avenida Henrique Galúcio, 413, a poucos metros da Praça Floriano Peixoto, área central da cidade, apesar do nome, na verdade não é especialista em venda de queijos, mas uma mercearia ou minibox com comercialização de produtos em geral, entre eles arroz, marca de grãos que ocupa pequeno espaço de uma prateleira.
À pergunta do repórter pelo proprietário Wisley, um funcionário de cabelos grisalhos imediatamente respondeu que o patrão estava na Europa. Perguntado a que país ele viajara, o funcionário disse que não sabia. “Não estamos autorizados a falar nada; mesmo assim, o que a gente sabe do caso é o que está na mídia”, disse uma funcionária, entrando na conversa.
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