Assassinos de agente penitenciário são condenados após 14 anos do crime
Melônio foi sentenciado a 22 anos e três meses de reclusão e Luiz Carlos, cunhado dele, 25 anos e sete meses, ambos em regime fechado
Elen Costa
Da Redação
Após 14 anos, a Justiça do Amapá julgou e condenou Wagner João Oliveira Melônio e Luis Carlos Silva Teixeira, pela morte do agente penitenciário Clodoaldo Brito Pantoja, assassinado aos 41 anos de idade, em junho de 2012.
Melônio foi sentenciado a 22 anos e três meses de reclusão e Luiz Carlos, cunhado dele, 25 anos e sete meses, ambos em regime fechado.
A sessão de julgamento aconteceu nessa segunda-feira, 10. A decisão do Conselho de Sentença e a pena estipulada pela juíza Lívia Simone foram anunciadas na madrugada de terça-feira, 11. Ao todo, foram ouvidas sete testemunhas, sendo duas de acusação e cinco de defesa, além dos réus, que foram condenados por homicídio qualificado e formação de quadrilha.
O caso
Segundo os autos, em 11 de junho de 2012, por volta das 7h20, no Ramal da Ilha Mirim, na zona norte de Macapá, Wagner efetuou disparos contra o agente. Clodoaldo foi atingido por pelo menos 20 tiros, e morreu no local.
A ordem para a execução da vítima partiu de Luis Carlos, uma vez que, Clodoaldo Pantoja teria dito que o mandante do homicídio sairia da penitenciária em um mês e no próximo mês estaria de volta.
À época, Clodoaldo era chefe de plantões e comandava uma equipe composta por 60 servidores. A motivação seria porque a sua conduta rígida durante as vistorias nas celas do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) dificultava os ilícitos dos negócios do crime organizado dentro do presídio.
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