Polícia

Identificado suspeito de postagem com incitação ao crime

Homem de 22 anos integrava grupo nas redes sociais que incentivava prática de ações como homicídios, compra de armas e massacres em escolas


 

Elen Costa
Da Redação

 

A Delegacia Especializada na Investigação de Atos Infracionais (Deiai) concluiu Inquérito Policial (IP) que apurava envolvimento de um indivíduo macapaense em grupos de ódio.

 

As investigações iniciaram após recebimento de um relatório técnico da equipe do Cibber Lab, que é vinculado à Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

 

Os levantamentos apontaram o uso indevido da plataforma de comunicação individual ou em grupo, que permite o envio de mensagens de texto, bem como a possibilidade de criação de chamadas de vídeo entre os participantes de um grupo da rede social denominada Discord, em que incentivavam a prática criminosa e faziam apologia ao crime, incentivando homicídios, a compra de armas e, ainda, massacres e atentados às escolas.

 

“Nossa inteligência realizou as diligências e identificou um adolescente de Macapá como um dos integrantes do referido grupo, bem como possível autor do ato infracional. Representei pela busca e apreensão na residência do menor e verificamos que, na verdade, o autor do fato era o primo dele, um adulto de 22 anos que também residia no local”, explicou a delegada Daniella Graça, titular da Deiai.

 

Segundo a autoridade, o homem confessou ser o autor de uma das postagens no grupo e foi responsabilizado por ameaça e incitação ao crime.

 

Ainda de acordo com a delegada, durante depoimento o sujeito ficou surpreso por ter sido identificado e disse estar arrependido, afirmando que não possuía a intenção de prejudicar ou machucar alguém, demonstrando preocupação pelas consequências de sua conduta.

 

“No Brasil, temos o monitoramento de grupos de ódio porventura existentes em redes sociais. Trabalhamos com inteligência e todos aqueles que praticarem atos infracionais ou crimes, serão devidamente identificados e responsabilizados. Os jovens precisam entender que o uso das redes sociais deve ser feito com responsabilidade”, finalizou Daniela Graça. A ação fez parte da Operação Escola Segura.

 


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