Polícia

Matador de facção resiste à prisão, atira na polícia e morre no confronto

Wesley Cutrim, o ‘Malcriado’, tinha passagens pelo Iapen por tráfico de drogas e respondia a processos por homicídios


 

Elen Costa
Da Redação

 

Um criminoso apontado como matador de uma facção atuante no estado do Amapá morreu ao enfrentar forças de segurança pública. O confronto aconteceu na manhã desta segunda-feira, 17, no ramal Acapuzal, no distrito de Paredão, durante uma ação conjunta entre a Delegacia de Polícia Civil de Ferreira Gomes, o Grupo Tático Aéreo (GTA) e o Serviço de Inteligência da Operação Protetor.

 

De acordo com informações, as equipes foram dar cumprimento a um mandado de prisão existente contra Wesley Cutrim dos Santos, de 26 anos de idade, e ao chegarem ao endereço onde o foragido estava foram recebidas a bala. Ele integrava uma organização criminosa com o papel de eliminar desafetos.

 

 

“Foi feito o cerco na casa e verbalizado para que fosse aberta a porta. Diante da recusa em abrir, foi necessário o arrombamento da janela e quando adentramos, visualizamos o indivíduo com uma arma de fogo na mão. Demos a ordem para que se rendesse, ele abriu a janela e ao ver que estava cercado, decidiu atirar em direção aos policiais que estavam dentro da residência”, explicou o capitão Bryan Fonseca, subcomandante do GTA.

 

Após abrir fogo contra os policiais, Wesley acabou alvejado pelos agentes. Ele chegou a ser socorrido e levado para o hospital do município, porém não resistiu. Dentro do imóvel estava outro elemento, identificado como Jorge Augusto Riffel Vilas Boas, de 26 anos. No quarto dele foram encontradas sete porções grandes de crack e uma balança de precisão, que estavam acondicionadas dentro de uma sacola com roupas.

 

 

“No quarto do outro indivíduo nós encontramos 13 porções menores de drogas”, completou o capitão. Jorge Augusto foi apresentado na delegacia, juntamente com o material apreendido e a espingarda calibre 20 usada por Wesley. Conforme levantamento, Wesley, que era conhecido como ‘Malcriado’, tinha passagens pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), por tráfico de drogas. Ele também respondia processo por homicídios ocorridos na cidade de Porto Grande.

 


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