Amapaense acusada de aplicar golpes na internet é presa em Mina Gerais
Suspeita chegou a pegar R$ 25 mil de cada vítima;
Elen Costa
Da Redação
Uma ação integrada das polícias civis dos estados de Minas Gerais e São Paulo resultou na deflagração da ‘Operação Deceptio’, cujo objetivo foi reprimir um esquema voltado à prática reiterada de crimes de fraude eletrônica.
O alvo foi uma mulher de 23 anos que estava com um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça amapaense. Ela foi localizada na cidade mineira de Carangola.
A investigação é oriunda da Delegacia de Repressão à Fraude Eletrônica (DRFE) do Amapá e iniciou após o registro de um boletim de ocorrência informando um crime de estelionato aplicado em meio digital, no qual a vítima relatou ter conhecido e se envolvido emocionalmente com um suposto estrangeiro.
“Foi verificado que, após a conquista da confiança e promessa de envio de presentes valiosos, a vítima foi induzida pelo golpista a realizar o pagamento de taxas de frete para a respectiva entrega. Contudo, por não ter recebido os presentes prometidos, mesmo depois de realizada transferência via PIX, conforme orientada, percebeu que havia caído em um golpe”, explicou o delegado Anderson Silwan, titular da DRFE.
A investigação
No decorrer da investigação foi apurado que a investigada, presa preventivamente, começou a aplicar o golpe em 2023. A acusada fez vítimas nos estados de Amazonas, Roraima, São Paulo, Rio Grande do Norte e Minas Gerais, além do Amapá.
A mulher presa confessou os crimes e os recebimentos das quantias dos golpes em suas contas bancárias – que chegaram a R$ 25 mil por transação — e posterior envio às plataformas de criptomoedas.
Deceptio significa engodo em latim, considerado o modo de agir mediante a manipulação e exploração da confiança obtida das vítimas. A investigada foi indiciada pelo crime de fraude eletrônica, e caso seja condenada pode receber pena de quatro a oito anos de reclusão por cada ato.
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